O Instituto de Microbiologia da UFRJ desenvolveu uma nova alternativa para acabar com os focos da dengue no Rio: a mosquitoeira.
Ela é capaz de capturar os insetos e interromper o ciclo de reprodução do vetor. A novidade pode ser mais uma opção para o controle da proliferação do Aedes aegypti.
Saúde
Quinta, 13 de março de 2008, 04h42
URFJ cria mosquitoeira contra o mosquito da dengue
O Instituto de Microbiologia da UFRJ desenvolveu uma nova alternativa para acabar com os focos da dengue no Rio: a mosquitoeira. Ela é capaz de capturar os insetos e interromper o ciclo de reprodução do vetor. A novidade pode ser mais uma opção para o controle da proliferação do Aedes aegypti.
» Leia mais notícias da agência JB
“Ela detecta que há criadouro do mosquito da dengue por perto da casa mas não significa que ela estará livre da dengue”, afirma Maulori Cabral, professor de virologia da universidade. “O sucesso do combate à doença depende da população, que deve se esforçar para eliminar os focos do mosquito”.
Na palestra realizada ontem, foi apresentada uma mosquitoeira genérica. Para construí-la são necessários os seguintes materiais: uma garrafa Pet, uma lixa de madeira, um pedaço de tecido de véu de noiva (tule), fita isolante, tesoura, anel da tampa da garrafa e alimento para a larva, que pode ser uma bola de ração para gato, três grãos de arroz ou quatro grãos de alpiste triturados.
O primeiro passo é cortar a garrafa ao meio. Depois, deve-se lixar por dentro a parte superior e cobrir o bico com o tecido micro tule, vedando-o com o anel da tampa. A base deve estar cheia de água e com um dos três alimentos, que vão dar os nutrientes necessários para o crescimento da larva. O bico deve ser submerso e as duas partes (superior e inferior) da garrafa vedadas com a fita isolante.
Como funciona
A armadilha deve ser colocada em um lugar não iluminado porque o mosquito morre quando exposto à luz.
“É a fêmea do Aedes que pica as pessoas. Ela é capaz de voar até 200 metros na sombra e pode gerar até 300 mosquitos durante seu ciclo de vida”, completa Maulori.
Não havendo nenhum foco de dengue por perto, o mosquito vai ser atraído para a armadilha. A superfície áspera faz aumentar a evaporação, atraindo assim os insetos. A fêmea deposita os ovos na parte seca. Quando chove, eles são levados para a água parada da base, viram larvas e descem pelo bico da garrafa para se alimentar. Elas vão crescendo e não mais conseguirão passar porque a única escapatória está vedada com o tule. Enquanto mosquitos, eles também não conseguem passar, porque as partes superior e inferior da garrafa estão vedadas pela fita isolante. Simples, barato e ecológico.
Ela é capaz de capturar os insetos e interromper o ciclo de reprodução do vetor. A novidade pode ser mais uma opção para o controle da proliferação do Aedes aegypti.
Saúde
Quinta, 13 de março de 2008, 04h42
URFJ cria mosquitoeira contra o mosquito da dengue
O Instituto de Microbiologia da UFRJ desenvolveu uma nova alternativa para acabar com os focos da dengue no Rio: a mosquitoeira. Ela é capaz de capturar os insetos e interromper o ciclo de reprodução do vetor. A novidade pode ser mais uma opção para o controle da proliferação do Aedes aegypti.
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“Ela detecta que há criadouro do mosquito da dengue por perto da casa mas não significa que ela estará livre da dengue”, afirma Maulori Cabral, professor de virologia da universidade. “O sucesso do combate à doença depende da população, que deve se esforçar para eliminar os focos do mosquito”.
Na palestra realizada ontem, foi apresentada uma mosquitoeira genérica. Para construí-la são necessários os seguintes materiais: uma garrafa Pet, uma lixa de madeira, um pedaço de tecido de véu de noiva (tule), fita isolante, tesoura, anel da tampa da garrafa e alimento para a larva, que pode ser uma bola de ração para gato, três grãos de arroz ou quatro grãos de alpiste triturados.
O primeiro passo é cortar a garrafa ao meio. Depois, deve-se lixar por dentro a parte superior e cobrir o bico com o tecido micro tule, vedando-o com o anel da tampa. A base deve estar cheia de água e com um dos três alimentos, que vão dar os nutrientes necessários para o crescimento da larva. O bico deve ser submerso e as duas partes (superior e inferior) da garrafa vedadas com a fita isolante.
Como funciona
A armadilha deve ser colocada em um lugar não iluminado porque o mosquito morre quando exposto à luz.
“É a fêmea do Aedes que pica as pessoas. Ela é capaz de voar até 200 metros na sombra e pode gerar até 300 mosquitos durante seu ciclo de vida”, completa Maulori.
Não havendo nenhum foco de dengue por perto, o mosquito vai ser atraído para a armadilha. A superfície áspera faz aumentar a evaporação, atraindo assim os insetos. A fêmea deposita os ovos na parte seca. Quando chove, eles são levados para a água parada da base, viram larvas e descem pelo bico da garrafa para se alimentar. Elas vão crescendo e não mais conseguirão passar porque a única escapatória está vedada com o tule. Enquanto mosquitos, eles também não conseguem passar, porque as partes superior e inferior da garrafa estão vedadas pela fita isolante. Simples, barato e ecológico.
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