O sol nasce e o medo me toma
O dia nasce e eu não;
O dia brilha no céu e eu não;
Deus olha a terra e a mim não;
Sinto fome, sinto frio, sinto olhares a me ferir, mas nunca Clarice em mim; não sei o quanto mais agüento, sei que notas e sei que me amas, mas me sinto sua irmã, não um garanhão viril, como anseias todas as manhãs.
O dia brilha no céu e eu não;
Deus olha a terra e a mim não;
Sinto fome, sinto frio, sinto olhares a me ferir, mas nunca Clarice em mim; não sei o quanto mais agüento, sei que notas e sei que me amas, mas me sinto sua irmã, não um garanhão viril, como anseias todas as manhãs.
Recife 25 de novembro de 1933.
Um comentário:
Viva Charles Darwin
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