sexta-feira, junho 29, 2012

7 vacinas que todo adulto deve tomar

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Ninguém hesita em levar os filhos para tomar vacina, mas, na hora de zelar pela própria saúde, muitos adultos desprezam este cuidado. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos sujeitos a infecções por vírus e bactérias que, se não forem prevenidas, podem causar muitos e graves problemas de saúde.


As doenças crônicas que se manifestam na vida adulta indicam que o individuo precisa se vacinar tanto para bactérias quanto para vírus. No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos. No caso dos vírus, a imunização dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço, para garantir que a doença não volte.

Confira  sete tipos de vacinas que devem constar do seu cartão de vacinação:

1 – VACINA DUPLA / ADULTO / DIFTERIA E TÉTANO

  A difteria é causada pela toxina do bacilo Corynebacterium diphteriae que é contraído pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração e até levar a óbito.

O tétano é uma doença infecciosa grave que frequentemente leva à morte. É causada pela neurotoxina tetanospasmina, produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium tetani . A neurotoxina compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas. Se a doença não for tratada a tempo, é possível haver uma parada respiratória que pode levar à morte, devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração. Ferir-se com prego ou qualquer metal enferrujado é uma das formas mais comuns de contrair o tétano. A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalos de dois meses. Geralmente essas três doses são tomadas na infância. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz.

2 – VACINA TRÍPLICE-VIRAL – SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA

O sarampo é uma doença viral, uma infecção do sistema respiratório, causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

A parotidite infecciosa, popularmente conhecida como papeira ou caxumba, é uma doença de transmissão respiratória, causada pelo vírus da parotidite infecciosa (foto de microscópio à direita). Conhecida por deixar o pescoço inchado, é uma doença da infância geralmente inofensiva, mas pode causar alguns problemas no adulto, como meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas. A inflamação de uma ou ambas as glândulas parótidas (responsáveis pela produção de saliva), são sua principal característica.

A rubéola é uma doença causada pelo togavírus, é transmitida por via respiratória. Seus principais sintomas são muito parecidos com outras doenças virais comuns na infância, como sarampo e caxumba, geralmente envolvendo febre, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor pelo corpo, dificuldade ao engolir, nariz entupido e aumento dos gânglios. Geralmente cura-se sozinha, mesmo sem tratamento, mas, em mulheres grávidas, o embrião pode sofrer malformações. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento. Mesmo que não apresente sintomas perceptíveis, o doente de rubéola pode contaminar as pessoas com quem convive. O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente. Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

3 – VACINA CONTRA A HEPATITE “B”

A hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crônica, causada pelo vírus HBV .É transmitida sexualmente ou por agulhas com sangue infectado e pode evoluir paran um quadro de cirrose hepática ou câncer do fígado (hepatocarcinoma). A hepatite B, em geral, não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tiveram a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado. Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença.

4 – VACINA PNEUMO 23 – PNEUMONIA

O pneumococo , bactéria que pode causar a pneumonia entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração (alvos mais fáceis para o pneumococo), devem tomar essa vacina, sempre que há uma campanha de vacinação. Mesmo sendo ela uma das vacinas mais importantes, é a única do calendário que não é oferecida em postos de saúde. Para tomá-la, é preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais.



5 – VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA

A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. Se não for tratada, a febre amarela pode levar à morte. Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do País e alguns municípios dos Estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mesmo que efeitos colaterais mais sérios sejam raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita àqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco.

6 – VACINA CONTRA A INFLUENZA (GRIPE)

O vírus da Influenza pertence à família dos ortomixovírus e se apresenta nos 3 tipos A, B e C. O tipo A promove doença de moderada a severa, em todas as faixas etárias e pode causar epidemias, afetando até animais O tipo B afeta somente humanos, principalmente crianças e causa epidemias leves.O tipo C não é epidêmico. A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe. Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam, ela demora uma média de 15 dias para se efetivar. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares.

7 – VACINA CONTRA O HPV
 
O vírus do papiloma humano (HPV, do Inglês Human Papiloma Virus) é um vírus (foto microscópica à direita). que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o câncer do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados. A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do vírus. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil.


ATENÇÃO PAIS E RESPONSÁVEIS POR CRIANÇAS

Por falar em vacinas, começou no último dia 16 de junho a Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite (paralisia infantil), que continuará até o dia 6 de julho próximo. Devem ser vacinadas as crianças até 5 anos de idade. Em 1994, o Brasil recebeu, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o certificado de eliminação da paralisia infantil. Mas a vacinação é importante porque o vírus continua em circulação em 16 países, principalmente nos da África e da Ásia.

Fonte:http://www.vocesabia.net/saude/7-vacinas-que-todo-adulto-deve-tomar/

quarta-feira, junho 27, 2012

Um de meus poemas sem título

 
13/11/02
(Marcos Henrique Martins)

Eu não sei nada, e mesmo assim as perguntas continuam a me devorar. Perguntas só servem para gerar mais dúvidas e mais solidão em mim.

A dúvida não tem mãos e eu só gostaria de um abraço antes do desjejum.

Risos e lágrimas tem o mesmo gosto e são tão diferentes, como explicar esta disparidade? Como saciar minhas incertezas?

O que escrevi, talvez nem faça mais sentido para mim nos dias de hoje, mas em algum tempo de minha existência fez toda a diferença, aliviou a parte imaterial de meu ser, mas agora, que o leio, releio, fico a me perguntar, qual dúvida, qual batalha estava sentido para conceber mais este poetar. E estas dúvidas, que assolam meu cerne e tiram meu sono em noites calmas, preencheram uma parte de mim que vagava nu, em escuridão profunda.

segunda-feira, junho 25, 2012

A improvável ética das máquinas

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Os robôs estão se tornando cada dia mais capazes e independentes dos humanos. É preciso desenvolver regras para administrá-los. Mas talvez isso seja impossível.


No clássico filme de ficção científica “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, HAL, o supercomputador da astronave (*), enfrenta um dilema. Suas instruções requerem, tanto que ele cumpra a missão da nave — investigar um artefato próximo a Júpiter –, quanto manter o verdadeiro propósito da missão em segredo. Para solucionar a contradição, ele resolve matar a tripulação. Conforme os robôs se tornam mais autônomos, a ideia de máquinas controladas por computadores enfrentando decisões éticas está saindo do reino da ficção científica e adentrando o mundo real. A sociedade precisa encontrar modos de assegurar que elas estejam mais bem equipadas que HAL para fazer julgamentos morais.
(*) Na foto-reprodução do filme “2001 – uma Odisseia no Espaço”, o computador HAL diz ao comandante da astronave: “Dave… Eu receio que eu não possa deixar você fazer isso…”


 
De modo nem um pouco surpreendente, a tecnologia militar está na vanguarda da marcha em direção a máquinas autônomas. A sua evolução está produzindo uma variedade extraordinária de espécies. À medida que elas se tornam mais inteligentes e comuns, é inevitável que as máquinas autônomas acabem por fazer mais decisões de vida ou morte em situações imprevisíveis, desse modo assumindo – ou parecendo assumir – independência moral. Sistemas de armas atualmente contam com a participação de humanos na cadeia de comando, mas à medida que se tornarem mais sofisticados, será possível fazer com que as máquinas sigam ordens de modo autônomo.

Quando isso acontecer, elas serão confrontadas com dilemas éticos. Um veículo aéreo não tripulado deveria atirar em uma casa que abriga um suspeito, mas que também está servindo de abrigo a civis?


Um carro sem motorista deveria dar uma guinada para evitar atropelar pedestres se isso significar bater em outros veículos ou pôr a vida de seus ocupantes em risco?



Um robô envolvido em resgates em zonas de desastre deveria dizer a verdade às pessoas se isso pudesse desencadear pânico? Tais questões fazem parte da “ética das máquinas”, que pretende dar às máquinas a habilidade de tomar tais decisões de modo apropriado, ou, em outras palavras, distinguir o certo do errado. E o que é certo e errado nessas situações?



As diretrizes mais conhecidas da ética robô são as “três leis da robótica” cunhadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica, em 1942 (foto). As leis determinam que os robôs:
1. Protejam os humanos.
2. Obedeçam às ordens deles.
3. Preservem-se, nesta ordem.

Mas essas leis não são úteis nem viáveis, no mundo real. Robôs de combate podem precisar violar a primeira delas. Regular o desenvolvimento e uso dos robôs autônomos requererá um arcabouço muito mais elaborado e não se sabe se possível.

A evolução da estupidez

Desde o seu aparecimento sobre a Terra, os seres humanos vivem em guerra uns contra os outros. Na pré-história, matavam-se a socos, pontapés, pedras e cacetes. Depois vieram os arcos e flechas, as espadas e catapultas. Com a invenção da pólvora, apressaram-se em aperfeiçoas seus métodos de assassinato em massa, com revólveres, fuzis, metralhadoras, bombas, granadas e canhões.


Agora, com essa coisa de qualidade duvidosa que chamam de “moderna tecnologia”, os humanos estão novamente usando a imaginação para desenvolver geringonças com um poder de destruição nunca visto antes. Como sempre, os Estados Unidos estão na vanguarda da arte de matar e destruir. Ou seja, as armas evoluíram, mas a mente violenta continua a mesma do tempo das cavernas. Será que a criatividade voltada para o mal pode ser chamada realmente de “criatividade”?
 
Robôs-armas

Armamentos que podem ser disparados à distância não são nenhuma novidade. Mas, cada vez mais, os robôs passam a ser uma realidade nos campos de batalha – ainda que com desempenhos tímidos. Geralmente eles são utilizados para desarmar bombas e não para fazer parte dos combates. Um grupo de robôs estadunidenses foi enviado à guerra do Iraque, mas os robôs nunca chegaram a disparar um tiro, porque o exército não tinha certeza que os robôs não iriam surtar e atirar contra suas próprias tropas. O robô sistema Maars, por exemplo, teve três exemplares enviados ao Iraque em 2009. Ele é um robô que pode ser equipado com quatro lançadores de granadas e uma arma que pode carregar uma munição de até 700 tiros de grosso calibre. Além disso, o equipamento pode liberar bombas de gás lacrimogêneo ou de fumaça. Tem gente que chama isso de “desenvolvimento tecnológico”…

Aviões robôs

Antes, nós dissemos que os robôs não foram utilizados no Iraque porque podiam não ser 100% seguros. Pois os aviões robôs, controlados remotamente, têm exatamente este problema, mas já são utilizados em larga escala porque têm um custo menor que os jatos supersônicos que eram utilizados. Os drones de modelo Predator conseguem levar até dois mísseis Hellfire (a tradução é “Fogo do Inferno…”), enquanto o avião maior, chamado de Reaper, consegue carregar quatro mísseis e duas bombas de até 250 quilos cada. O armamento não é 100% seguro, pois já causou acidentes que mataram civis paquistaneses. Mas será que existe mesmo armamento 100% seguro?

Cada “avanço” um problema

A chamada “tecnologia” tem sido a marca registrada da história da humanidade, desde a invenção da roda até a do colisor de hádrons (**). Mas a verdade é que cada novo avanço gerou novos e graves problemas. Não será diferente com as máquinas autônomas. Quanto mais cedo a questão da independência moral que elas suscitam for respondida, mais fácil será para a humanidade gozar dos benefícios que elas talvez possam trazer. Isso se a questão puder ser respondida e se a “tecnologia” trouxer realmente benefícios.
(**) O Grande Colisor de Hádrons (em Inglês, Large Hadron Collider – LHC) é o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo. Seu principal objetivo é obter dados sobre colisões de feixes de partículas atômicas. Na física de partículas, os hádrons são partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks. Os hádrons mais conhecidos são os prótons e os nêutrons. O laboratório localiza-se em um túnel de 27 km de circunferência e a 175 metros abaixo do nível do solo, na fronteira franco-suíça, próximo a Genebra, Suíça.

Fonte:http://www.vocesabia.net/tecnologia/a-improvavel-etica-das-maquinas/

sábado, junho 23, 2012

Escritórios: uma espécie em extinção

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Profissionais que trabalham em casa (“home-office”) são uma tendência cada vez mais acentuada nos dias atuais. Diversas pesquisas mostram que o número desses profissionais está aumentando e que o fato está sendo muito bem aceito pelo mercado.

Se a TV matou o rádio, a Internet está matando os escritórios convencionais. De acordo com um estudo, do qual participou a Microsoft, a recessão, os dispositivos móveis e a geração que está crescendo com os computadores está revolucionando o mundo profissional – está havendo cada vez mais pessoas trabalhando em regime de home office, poupando às empresas os custos de manutenção de um lugar fixo de trabalho.

De acordo com a revista especializada Computer Weekly, o estudo – realizado por acadêmicos do setor público britânico e o Institute of Directors (organização britânica que luta pelos interesses dos diretores de empresas) – poderá vir a ter um impacto profundo na organização das empresas. Cada vez mais o objetivo será o de dar liberdade de movimentos aos diretores das empresas e aos seus funcionários, especialmente àqueles que trabalham em setores mais independentes.

As empresas usarão a tecnologia para se desembaraçarem dos seus escritórios fixos e possibilitarem ao seu pessoal trabalhar onde quiserem, prevê o relatório. O estudo prevê também que pode se tornar comum profissionais de empresas diferentes trabalharem no mesmo local. Ao mesmo tempo em que compartilham o espaço, os profissionais podem compartilhar ideias com pessoas de outros ramos de atividade, com benefícios para todos, prediz o estudo.

Seja para fugir dos estressantes engarrafamentos urbanos, seja pela flexibilidade ou pelo conforto, cada vez mais profissionais preferem trabalhar em regime de home-office (em casa ou em outro local que não a sede do empregador). Outra pesquisa, desta vez realizada nos Estados Unidos, confirmou que, comparando-se com a década passada, o dobro de profissionais americanos está trabalhando dessa forma. A pesquisa também apurou que babás, escritores, autores e representantes de vendas são os profissionais que mais trabalham em regime de home-office. As áreas de coleta, seguros, publicidade, advocacia e desenvolvimento de software são as que mais aumentaram em número de trabalhadores remotos na última década.

No Brasil, uma reportagem da CBN, em março deste ano, mostrou que existem mais de 20 milhões de profissionais que trabalham em regime de home office no país, também chamados de teleworkers (trabalhadores à distância). Este número é o dobro do divulgado, na mesma semana, pelo Jornal da Globo, que exibiu uma série de reportagens sobre as mudanças que a tecnologia trouxe para o mercado de trabalho, incluindo o trabalho à distância. Segundo o jornal, dez milhões de brasileiros trabalham à distância, pelo menos uma vez por semana, em comparação com 173 milhões de teleworkers no mundo todo. Quer sejam 10 ou 20 milhões de brasileiros, é muita gente, não?

“Uma confluência de fatores, liderada pela expansão rápida de tecnologias sofisticadas de comunicação, seguras e relativamente baratas, provocou uma revolução de onde e como muitos profissionais fazem seu trabalho”, disse Amy Lui Abel, diretora de pesquisa de capital humano do The Conference Board e coautora do relatório americano (foto). E a ideia agrada a muitos. Pesquisas feitas pela Team Viewer apontam que muitos profissionais fariam qualquer coisa para trabalhar em casa, inclusive extravagâncias absurdas como deixar de tomar banho diariamente e se divorciar. Nesse ritmo, não vai demorar para termos muito mais do que 173 milhões de “teleworkers”no planeta.


Muitos acreditam que o perigo de trabalhar em casa é o profissional se distrair facilmente pela falta de cobrança e acabar não fazendo nada. Só que, para os verdadeiros “teleworkers” – profissionais experientes, conscientes e autodisciplinados -, ocorre exatamente o contrário, ou seja, eles dizem ter aumentado a produtividade, como resultado exatamente da ausência de cobranças de chefes arrogantes, das disputas pessoais e fofocas entre funcionários, da possibilidade de se concentrar sem as distrações de um escritório, dos eventuais assédios morais de chefes e da adequação das tarefas, graças à possibilidade de mudar a programação do trabalho, para acomodar as demandas conforme elas ocorrem. Na foto, o genial físico e matemático, professor Albert Einstein, que, já no século passado, preferia trabalhar em regime de home-office.

Segundo uma pesquisa realizada pela Regus, empresa especializada em fornecimento de espaço para trabalho flexível, é exatamente isso o que se verifica na prática, ou seja, os profissionais remotos são muito mais produtivos e eficientes do que os de escritório. As estatísticas apontam que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa mais de três vezes por semana. Os profissionais remotos brasileiros são os que fazem trabalhos extras com mais frequência: 59%, contra 22% dos funcionários de escritório.

O diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro (foto), afirmou que os profissionais remotos são, de fato, mais capacitados e produtivos. “As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência, irão conseguir uma diminuição do estresse e até dos custos empresariais. Com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”

Fonte:http://www.vocesabia.net/comportamento/escritorios-uma-especie-em-extincao/

quinta-feira, junho 21, 2012

Yes, nós temos banana!

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Que tem vitamina, engorda e faz crescer…

Maria do Carmo Miranda da Cunha (Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, EUA, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma famosa cantora e atriz luso-brasileira.
A carreira artística de Carmem Miranda transcorreu no Brasil e nos Estados Unidos, entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético fez com que ela seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

Braguinha
Já em 1938, o famoso compositor popular Carlos Alberto Ferreira Braga (foto), conhecido como Braguinha  (Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 – 24 de dezembro de 2006), exaltava, com bom humor, as qualidades da fruta, na marchinha carnavalesca Yes, Nós Temos Banana, gravada por Carmem Miranda e outros artistas.


Yes, nós temos banana

Banana pra dar e vender
Banana, menina tem vitamina
Banana engorda e faz crescer
Vai para França o café
Pois é
Para o Japão o algodão
Pois não
Somos da crise se ela vier
Banana para quem quiser
Yes, nós temos banana
Banana pra dar e vender
Banana menina tem vitamina
Banana engorda e faz crescer
Mate para o Paraguai
Não vai
Ouro do bolso da gente
Não sai
Velho ou menino, homem ou mulher
Banana para quem quiser

Breve história da banana

Além das bananas frescas, podemos comer bananadas, bolo de banana, banana-split e tantas outras gostosuras feitas a partir dessa fruta tão brasileira… Brasileira?… Espere aí!… Não! Apesar de ser tão popular em nosso país, a banana não nasceu no Brasil. Ela veio da Ásia. Lá, ela é cultivada há mais de 4 mil anos. A fruta chegou à Europa no século I a.C, levada pelos romanos. Contudo, continuou sendo rara neste continente por muitos séculos, só se popularizando no século XX. Muito antes disso, a expansão do Islã levou a banana para a África. Os portugueses trouxeram-na para o Brasil. Hoje é cultivada em todas as regiões tropicais e exportada para todo o mundo. Os principais importadores são Estados Unidos e Europa. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais.

Propriedades
A banana possui diversos nutrientes e traz muitos benefícios à saúde. Ela é fonte de carboidratos, substâncias responsáveis por dar mais energia e disposição ao organismo e sabe-se que dietas com quantidades adequadas de carboidratos previnem a depressão. Ela também é rica em vitamina B6, que participa da produção de norepinefrina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo humor. É uma das melhores fontes de potássio, elemento que está diretamente relacionado ao equilíbrio da pressão arterial. Além disso, as fibras presentes na banana melhoram o funcionamento intestinal. Se tudo isso não bastasse, ela ainda é rica em magnésio e fósforo. Conforme amadurecem, as bananas ganham uma coloração amarela. Verde, a fruta não é boa para comer.

Mais benefícios
Mas os benefícios para a saúde não param por aí. A banana é rica em vitaminas do complexo B, que normalizam o sistema nervoso, ajudam a melhorar a concentração e a memória. Para quem sofre de azia, também é uma boa aliada, já que tem um efeito antiácido natural, diminuindo os sintomas. Para quem é fumante e quer largar o vício, eis aqui uma boa notícia: por possuir vitamina B6, B12, potássio e magnésio, ela é boa para quem está largando o cigarro, pois essas vitaminas ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos que a falta da nicotina (síndrome de abstinência) provoca no organismo. Uma única banana contém um terço das necessidades diárias de potássio. Como este elemento alivia câimbras, comuns nas práticas esportivas, ela é a musa dos atletas.

Alguns cuidados
Comer uma ou duas bananas por dia é o ideal, mas isso varia muito de pessoa para pessoa. Mas, atenção: essa é uma fruta relativamente calórica, que, se consumida em excesso, pode atrapalhar a dieta. Mas, se consumida moderadamente, promove a sensação de saciedade por mais tempo, por ser rica em fibras e carboidratos. A banana não é indicada também para diabéticos e obesos, por conter grande quantidade de açúcar (mas não é proibida, basta comer moderadamente), nem para pessoas com problemas renais, pela alta quantidade de potássio e fósforo. Abaixo, um quadro com a quantidade de calorias de 4 tipos de bananas:

Banana-da-terra
1 unidade (100g)
117
Banana-maçã
1 unidade (65g)
72
Banana-nanica
1 unidade (90g)
87
Banana-prata crua
1 unidade (65g)
55

Variedades
Existem três espécies de bananas, cujos nomes científicos são: musa paradisiaca, musa sapientum e musa cavendishii. No Brasil, planta-se a musa paradisíaca e a musa cavendishii. A banana d’água ou Cavendish cresce em uma bananeira pequena. Por isso, também é chamada de nanica. Diferentemente de outras espécies de musa, a nanica não prende o intestino e atua como um leve laxante. A banana-ouro é a menor delas, mas o sabor adocicado garante seu sucesso. A banana-prata não é tão doce, mas demora mais para estragar e é muito boa para fazer bananada. Já a banana-maçã, por ser de fácil digestão, é a favorita de bebês e idosos. Mas lembre-se: ela prende o intestino e, portanto, é ideal para quem está com um tipo de diarreia no qual o consumo desta fruta não seja contraindicado. A banana-da-terra é ótima para cozinhar e fritar. Pouco conhecida no Sul do País, a banana pacova é a mais encontrada no Norte do Brasil. Ela serve para fritar e cozinhar.
NOTA: Não deixe de assistir ao interessantíssimo vídeo musical The Lady in The Tutti Frutti Hat (A Dama Com o Chapéu Tutti Futti), com Carmem Miranda e muitas bananas, gravado em Hollywood, na década de 50.



Fonte:http://www.vocesabia.net/curiosidades/yes-nos-temos-banana/

quarta-feira, junho 20, 2012

Um trânsito muito louco!


Imagine a cena: você vem dirigindo e dá de cara com essas placas na estrada. De cima para baixo, elas dizem: Pare. Proibido dobrar à esquerda.  Proibido dobrar à direita. Proibido dar marcha a ré. Proibido seguir em frente. E agora?… Acontecem coisas malucas em toda parte, mas parece que, no trânsito, é bem pior. Ainda bem que existem as fotos, pra ninguém pensar que é mentira…


 
Em janeiro, este cubano foi fotografado carregando um carneiro numa moto em uma estrada de Havana, capital do país. (Foto: Franklin Reyes/AP)

No mês passado, este homem foi visto transportando patos engaiolados numa moto na província de Nam Ha, próximo a Hanói, capital do Vietnã. Quem será que pagou o pato? (Foto: Kham/Reuters) 


Em dezembro de 2011,  um chinês foi fotografado andando em uma motoneta supercarregada, numa rua em Xangai. A carga era maior do que a motoneta. (Foto: Peter Parks/AFP)

  
Em maio, um motociclista foi visto levando dois passageiros na garupa de sua moto, enquanto eles puxavam dois cavalos em uma estrada, na cidade indiana de Ahmedabad. (Foto: Amit Dave/Reuters)


Em maio de 2011, um motorista foi flagrado em uma estrada em Tbilisi, na Geórgia, dirigindo um veículo Volga GAZ-24, um automóvel da ex-União Soviética, supercarregado com sucata. (Foto: Vano Shlamov/AFP)

Em julho, um motociclista foi flagrado carregando outras cinco pessoas de sua família em uma moto na cidade de Karachi, no Paquistão. Entre os seis ocupantes havia dois bebês. (Foto: Behrouz Mehri/AFP)


Em fevereiro de 2009, um homem foi flagrado transportando um porco vivo em sua moto na localidade de Moung Russey, na província de Battambang, no Camboja. O animal era carregado por outro jovem que estava na garupa. (Foto: Adrees Latif/Reuters)


  
Em agosto, um fotógrafo da agência AFP flagrou um afegão passeando de moto com cinco membros de sua família na cidade de Herat. (Foto: Shah Marai/AFP)

Fonte:http://www.vocesabia.net/curiosidades/um-transito-muito-louco/