Fevereiro é um mês com 28 ou 29 dias; no entanto, por três vezes na história, houve períodos em que existiu a data 30 de Fevereiro.
Esse dia, por não “existir” (da forma comum) é também chamado de “dia de São Nunca”, um “santo” evidentemente fictício representando que esse dia “nunca vai chegar”.
O caso da Suécia
O calendário gregoriano, implantado em 1582, não foi prontamente seguido por todos os países. Em Novembro de 1699, quando a Suécia (em cujo reino se incluía na época a Finlândia) planeou mudar do calendário juliano para o gregoriano, havia uma diferença de 11 dias entre eles. O planejado seria omitir o dia extra dos anos bissextos entre 1700 e 1740, incluindo-os (*). Assim a mudança seria gradual, mas não foi seguida após seu primeiro ano de implantação. Desta forma, 1700 não foi bissexto na Suécia, mas 1704 e 1708 sim, contrariando o plano. Com isto, o calendário sueco ficou um dia à frente do calendário juliano, mas ainda dez atrás do gregoriano. Assim, em 1711 os suecos resolveram abandonar o sistema, já que o calendário por eles adoptado não tinha correspondentes em qualquer outro país, criando uma enorme confusão. Portanto 1712 foi bissexto e ainda incluiu um dia a mais, o 30 de Fevereiro para voltar em sincronia com o calendário juliano. A mudança sueca para o calendário gregoriano foi finalmente realizada em 1753, com a inclusão de 11 dias, onde 17 de Fevereiro daquele ano foi seguido por 1° de Março.
(*) Dependendo da fonte utilizada a regra é outra: entre 1700 e 1711 omitir-se-ia 1 dia por ano. Mas só foi seguido em 1700. A correcção em 1712 seria a mesma para voltar ao calendário juliano.
A União Soviética
Em 1929, a União Soviética introduziu um calendário revolucionário no qual todos os meses tinham 30 dias e os outros 5 ou 6 dias eram feriados não pertencentes a meses. Em 1930 e 1931, houve portanto um 30 de fevereiro, mas em 1932 os meses voltaram ao sistema tradicional.
Especulações sobre o calendário juliano
Em 1235 Sacrobosco publicou no livro De Anni Ratione que o imperador César Augusto retirou um dia do mês Fevereiro e o colocou em Agosto, assim nomeado em sua homenagem, para não ficar atrás dos 31 dias que o mês de Julho possuía em homenagem a Júlio César. A parte da história que diz que Augusto retirou um dia de fevereiro não passa de especulação. A criação do mês pelo imperador e seu número de dias estão corretos. Na especulação, Sacrobosco ainda diz que naquela época o mês de fevereiro tinha 29 dias e portanto os anos bissextos entre 45 a.C (ano da implantação do calendário juliano) e 8 d.C (ano da troca de nome do mês Sextilis para Agosto por César Augusto) tinham o dia 30 de fevereiro no seu calendário.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esse dia, por não “existir” (da forma comum) é também chamado de “dia de São Nunca”, um “santo” evidentemente fictício representando que esse dia “nunca vai chegar”.
O caso da Suécia
O calendário gregoriano, implantado em 1582, não foi prontamente seguido por todos os países. Em Novembro de 1699, quando a Suécia (em cujo reino se incluía na época a Finlândia) planeou mudar do calendário juliano para o gregoriano, havia uma diferença de 11 dias entre eles. O planejado seria omitir o dia extra dos anos bissextos entre 1700 e 1740, incluindo-os (*). Assim a mudança seria gradual, mas não foi seguida após seu primeiro ano de implantação. Desta forma, 1700 não foi bissexto na Suécia, mas 1704 e 1708 sim, contrariando o plano. Com isto, o calendário sueco ficou um dia à frente do calendário juliano, mas ainda dez atrás do gregoriano. Assim, em 1711 os suecos resolveram abandonar o sistema, já que o calendário por eles adoptado não tinha correspondentes em qualquer outro país, criando uma enorme confusão. Portanto 1712 foi bissexto e ainda incluiu um dia a mais, o 30 de Fevereiro para voltar em sincronia com o calendário juliano. A mudança sueca para o calendário gregoriano foi finalmente realizada em 1753, com a inclusão de 11 dias, onde 17 de Fevereiro daquele ano foi seguido por 1° de Março.
(*) Dependendo da fonte utilizada a regra é outra: entre 1700 e 1711 omitir-se-ia 1 dia por ano. Mas só foi seguido em 1700. A correcção em 1712 seria a mesma para voltar ao calendário juliano.
A União Soviética
Em 1929, a União Soviética introduziu um calendário revolucionário no qual todos os meses tinham 30 dias e os outros 5 ou 6 dias eram feriados não pertencentes a meses. Em 1930 e 1931, houve portanto um 30 de fevereiro, mas em 1932 os meses voltaram ao sistema tradicional.
Especulações sobre o calendário juliano
Em 1235 Sacrobosco publicou no livro De Anni Ratione que o imperador César Augusto retirou um dia do mês Fevereiro e o colocou em Agosto, assim nomeado em sua homenagem, para não ficar atrás dos 31 dias que o mês de Julho possuía em homenagem a Júlio César. A parte da história que diz que Augusto retirou um dia de fevereiro não passa de especulação. A criação do mês pelo imperador e seu número de dias estão corretos. Na especulação, Sacrobosco ainda diz que naquela época o mês de fevereiro tinha 29 dias e portanto os anos bissextos entre 45 a.C (ano da implantação do calendário juliano) e 8 d.C (ano da troca de nome do mês Sextilis para Agosto por César Augusto) tinham o dia 30 de fevereiro no seu calendário.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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