Alguns Anos Atrás
A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande recessão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de recessão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
O dia 29 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que estendeu-se até 29 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra. Assim, milhares de acionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Esta quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflação e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego.
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e especialmente o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a Argentina e o Brasil, a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização.
Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.
Essas políticas econômicas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schaact na Alemanha nazista foram, 3 anos mais tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica.
O New Deal, juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A maioria dos países atingidos pela Grande Depressão passaram a recuperar-se economicamente a partir de então. Em alguns países, a Grande Depressão foi um dos fatores primários que ajudaram a ascensão de regimes de extrema-direita, como os nazistas comandados por Adolf Hitler na Alemanha. O início da Segunda Guerra Mundial terminou com qualquer efeito remanescente da Grande Depressão nos principais países atingidos.
Mas parece que os EUA estão caminhando a favor de uma nova crise que dessa vez vem com mais força e pretende atacar grandes setores da economia mundial.
O Departamento de Comércio dos EUA afirmou nesta sexta-feira que o país está passando pelo menor crescimento em 4 anos de governo:
“Segundo analistas financeiros, a desaceleração pode ser explicada por um fraco desempenho nas exportações, e pela contínua redução nos gastos com a construção de moradias, que causam a atual crise no setor imobiliário naquele país. Por conta da queda, o mercado financeiro, que já esperava um crescimento baixo da economia americana, considerou o resultado menor ainda do que a expectativa, e as bolsas de valores no mundo inteiro – inclusive a Bovespa – registraram quedas nas ações nesta sexta. Analistas de Wall Street projetavam um crescimento da ordem de 1,7% a 1,8% para o primeiro trimestre deste ano.”(Veja Online)
“O euro bateu nesta sexta-feira um recorde histórico diante do dólar desde que a moeda européia entrou em circulação…”(G1.com.br)
Será que a maior potencia mundial está perdendo força?
Existem informações de que o pior momento da crise já passou e que o país deve-se se recuperar economicamente nos próximos meses.
Crise econômica americana faz preço do petróleo recuar 1,5%
O preço do petróleo apresenta recuo após passar a primeira metade da sessão da Nymex (New York Mercantile Exchange), puxado pelo risco de crise econômica nos Estados Unidos –o maior consumidor mundial da commodity.
O barril de WTI para entrega em abril apresenta recuo de 1,52%, a US$ 108,53.
No início do dia, o preço chegou a cair quase 4%, com as notícias da compra do banco de investimentos Bear Stearns pelo JP Morgan por um preço muito abaixo do valor de mercado –indicando que o Bear Stearns estava realmente à beira da falência.
Com as dúvidas em torno da real extensão da crise nos Estados Unidos, o mercado se preocupa com a possibilidade da demanda pela commodity se retraia no país.
Também colabora com a redução as seguidas altas verificadas na semana passada –quando o preço do petróleo passou pela primeira vez da barreira dos US$ 110 em Nova York– causadas pela queda da cotação do dólar frente ao euro e às outras moedas fortes.
Fonte: Folha Online
Wikipedia.org
CabecaFria.blogspot.com
A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande recessão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de recessão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
O dia 29 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que estendeu-se até 29 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra. Assim, milhares de acionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Esta quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflação e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego.
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e especialmente o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a Argentina e o Brasil, a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização.
Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.
Essas políticas econômicas, adotadas quase simultaneamente por Roosevelt nos Estados Unidos e por Hjalmar Schaact na Alemanha nazista foram, 3 anos mais tarde, racionalizadas por Keynes em sua obra clássica.
O New Deal, juntamente com programas de ajuda social realizados por todos os estados americanos, ajudou a minimizar os efeitos da Depressão a partir de 1933. A maioria dos países atingidos pela Grande Depressão passaram a recuperar-se economicamente a partir de então. Em alguns países, a Grande Depressão foi um dos fatores primários que ajudaram a ascensão de regimes de extrema-direita, como os nazistas comandados por Adolf Hitler na Alemanha. O início da Segunda Guerra Mundial terminou com qualquer efeito remanescente da Grande Depressão nos principais países atingidos.
Mas parece que os EUA estão caminhando a favor de uma nova crise que dessa vez vem com mais força e pretende atacar grandes setores da economia mundial.
O Departamento de Comércio dos EUA afirmou nesta sexta-feira que o país está passando pelo menor crescimento em 4 anos de governo:
“Segundo analistas financeiros, a desaceleração pode ser explicada por um fraco desempenho nas exportações, e pela contínua redução nos gastos com a construção de moradias, que causam a atual crise no setor imobiliário naquele país. Por conta da queda, o mercado financeiro, que já esperava um crescimento baixo da economia americana, considerou o resultado menor ainda do que a expectativa, e as bolsas de valores no mundo inteiro – inclusive a Bovespa – registraram quedas nas ações nesta sexta. Analistas de Wall Street projetavam um crescimento da ordem de 1,7% a 1,8% para o primeiro trimestre deste ano.”(Veja Online)
“O euro bateu nesta sexta-feira um recorde histórico diante do dólar desde que a moeda européia entrou em circulação…”(G1.com.br)
Será que a maior potencia mundial está perdendo força?
Existem informações de que o pior momento da crise já passou e que o país deve-se se recuperar economicamente nos próximos meses.
Crise econômica americana faz preço do petróleo recuar 1,5%
O preço do petróleo apresenta recuo após passar a primeira metade da sessão da Nymex (New York Mercantile Exchange), puxado pelo risco de crise econômica nos Estados Unidos –o maior consumidor mundial da commodity.
O barril de WTI para entrega em abril apresenta recuo de 1,52%, a US$ 108,53.
No início do dia, o preço chegou a cair quase 4%, com as notícias da compra do banco de investimentos Bear Stearns pelo JP Morgan por um preço muito abaixo do valor de mercado –indicando que o Bear Stearns estava realmente à beira da falência.
Com as dúvidas em torno da real extensão da crise nos Estados Unidos, o mercado se preocupa com a possibilidade da demanda pela commodity se retraia no país.
Também colabora com a redução as seguidas altas verificadas na semana passada –quando o preço do petróleo passou pela primeira vez da barreira dos US$ 110 em Nova York– causadas pela queda da cotação do dólar frente ao euro e às outras moedas fortes.
Fonte: Folha Online
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