terça-feira, julho 31, 2007

IMPORTANTE!!!

Repassando...... Vale a pena acessar para conhecer.

Vocês já conhecem o portal : www.dominiopublico.gov.br ?

Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre :) mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;· escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis; · Ou a Divina Comédia;· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA· e muito maisEsse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:

www.dominiopublico.gov.br Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura. Divulgue para o máximo de pessoas, por favor.www.dominiopublico.gov.br

segunda-feira, julho 30, 2007

PARA DESCONTRAIR!





O Namorado da Filha



O cara estava bebendo cerveja, comendo amendoim e vendo TV na sala,vigiando" a filhinha de 13 anos que namorava na varanda.


Sono pegando, cerveja fazendo efeito, ouvido começa a coçar e o babaca começa a cutucar o ouvido com um amendoim até que a casca do amendoim quebra e o caroço de amendoin entala no ouvido.


O cara fica desesperado, começa a tentar tirar o amendoim com o dedo e empurra mais prá dentro!
Pega uma tampinha de caneta Bic e o amendoim entrou mais ainda.


Nisso o sujeito já estava louco, gritando, chamando a mulher, que veio correndo, apavorada e já queria levar o maridão bêbado para o hospital, o cara não queria.
Que mico! Sou um cara de posição, não posso me expor ao ridículo, etc...A filha e o namorado (de 17 anos...) entram na sala para ver o que estava acontecendo.
A filha: - "Pai, que é isso! Que vergonha!
O gaiato (namorado da filha): Calma, que eu dou um jeito! Quando era escoteiro, eu que ajudava os amigos!"
O entalado, que tava sem graça, apavorado, e agora puto com aquele sujeitinho dando palpite, acabou aceitando ajuda.
O sujeitinho mete dois dedos no nariz do marmanjo, diz:- Fecha a boca e sopra pelo nariz com bastante força!
E não é que o maldito amendoim saiu do ouvido.
O namoradinho sai todo convencido, a filha toda apaixonada, e a mulher, encantada com o eficientíssimo rapaz e diz pro maridão:
-Viu que gracinha? Tão calmo, tão controlado nas emergências. O que será que ele vai ser?
E o maridão, cada vez mais puto, responde:
- Pelo cheiro dos dedos do filho da p..., "Ginecologista!!"

sexta-feira, julho 27, 2007

BRASIL



PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. – Folha de S. Paulo 19jul07O peso do Brasil.
UM DOS meus leitores mais antigos e mais fiéis reclamou há poucos dias do excesso de repetição e conjecturou: "Você deve estar trabalhando muito". Dei uma repassada nos artigos recentes e constatei, envergonhado, que ele tem uma certa razão. Eu poderia empostar a voz e responder, citando o meu guru: "Tudo o que é dito uma vez, e uma única e solitária vez, permanece para sempre rigorosamente inédito". Nelson Rodrigues está certíssimo, mas a verdade é que eu tenho mesmo trabalhado muito aqui no Fundo Monetário Internacional. Não é segredo que o excesso de trabalho, e especialmente de reuniões, tende a deprimir a criatividade. A observação do leitor me lembrou um episódio relatado por John Kenneth Galbraith. No início dos anos 60, Ted Kennedy, o caçula da família, enfrentava a sua primeira disputa eleitoral. Ted acordou cedo para fazer campanha na porta de uma fábrica. Um trabalhador mais velho se aproximou dele e disse: "Teddy, meu menino, eu ouvi dizer que você nunca trabalhou nem um dia sequer na vida". Era realmente o ponto mais vulnerável do candidato e ele se preparou para responder com cuidado. Mas o velho não esperou: "Deixe eu lhe dizer, rapaz. Você não perdeu absolutamente nada". No campo republicano, temos também aquela tirada de Ronald Reagan, um grande frasista que foi também presidente dos Estados Unidos: "It's true that hard work never killed anybody, but, I figure, why take the chance?" ("É verdade que o trabalho duro nunca matou ninguém, mas, penso eu, por que correr o risco?"). Essa tirada, confesso, eu também já citei "n" vezes. Mas, enfim, não há o que fazer. Uma das razões da sobrecarga de trabalho que um diretor-executivo brasileiro necessariamente enfrenta, aqui no Fundo como em outras organizações internacionais, merece ser divulgada e frisada: o peso do Brasil. Há uma grande demanda pela participação, opinião e apoio do nosso país. Em todos os temas centrais da agenda do Fundo, sem exceção, o envolvimento do Brasil é sempre esperado e ativamente solicitado. Nem sempre o brasileiro se dá conta da importância do Brasil. Nós sofremos, como se sabe, daquilo que Nelson Rodrigues chamava de "complexo de vira-latas". O brasileiro, dizia ele variando a metáfora, é "um Narciso às avessas, que cospe na própria imagem". Vale a pena então lembrar alguns dados básicos. O Brasil é o quinto maior país do planeta tanto em termos de extensão geográfica como de população. Considerando o PIB, medido por paridade de poder de compra ou a taxas de câmbio de mercado, a economia brasileira é a décima maior do mundo (estatísticas de 2006). Como costuma lembrar o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário-executivo do Itamaraty, só cinco países -EUA, Rússia, China, Brasil e Índia- aparecem nas listas dos dez maiores em termos de área, população e PIB (medido por paridade de poder de compra). Com esse tamanho todo, o Brasil terá sempre espaço para se fazer ouvir nos fóruns internacionais. É indispensável, claro, que exista vontade política de tirar partido do nosso peso. Precisamos exercer também a nossa capacidade de argumentar e persuadir. E, por último, mas não menos importante, temos que ter sempre em vista a necessidade de continuar construindo aos poucos e com paciência um bloco sul-americano, centrado na aliança estratégica com a Argentina. Vamos ou não relegar o complexo de vira-latas ao status de curiosidade histórica?


PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. , 52, escreve às quintas-feiras nesta coluna. Diretor-executivo no FMI, representa um grupo de nove países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago).