segunda-feira, janeiro 31, 2011

Trecho de meu livro: Memórias de Minhas Lembranças Mortas




Memórias de minhas lembranças mortas


Seco


Livro I



- Tudo está escuro, meus olhos estão abertos, mas não consigo ver nada, será que estou cego? Talvez seja um sonho. Não. Acho que não, em sonhos conseguimos enxergar alguma coisa. Me sinto mais leve, mais livre, que luz é essa, será que é minha visão voltando? Espero que sim. Engraçado não consigo lembrar de nada, só que estou nessa escuridão. Agora sim, a luz começou o que é isso, quem é esse cara caído no chão? Cara é o fim do mundo mesmo, ninguém está ajudando ele, meu Deus porque ninguém ajuda esse cara. Ei amigo você não está vendo esse cara caído no chão? Como esse cara passou por mim? Como fiquei transparente? Deve ser um pesadelo, mas espera, esse cara sou eu, não, não pode ser, tem que ser um pesadelo. Toda essa gente nesse restaurante e ninguém para me ajudar. Droga tudo está voltando a ficar escuro, aonde vou para agora?

- Pode abrir os olhos agora Benjamim.

Uma voz suave me mandava abrir os olhos, mas tinha medo, tinha medo de ver alguma coisa que não gostaria de ver, sabe.

- Benjamim, Benjamim, abra os olhos garoto.

Lentamente abria meus olhos e ao mesmo tempo sentia um calafrio percorrendo por todo meu corpo – vamos Benjamim, tenha coragem cabra – eu dizia comigo mesmo, não era fácil, no entanto tinha que abrir os olhos, não podia passar a eternidade com os olhos fechados.

- Já vou abrir, estou abrindo, por favor, não me machuque.

- Olá Benjamim.

- Mais... O que... O que estou fazendo aqui, na escultura de Brennand no recife antigo?

- É bonito aqui não é?

- Nunca vim aqui, mas é muito bonito sim.

- É lindo sim, sabe, fico imaginando se uma tsunami viesse para cá, seria o fim desses arrecifes do parque das esculturas, do marco zero. A propósito me chamo Azrael, mas pode me chamar de Malak, é mais fácil de se pronunciar.

- Quem é você? E o que aconteceu comigo? Como vim parar aqui?

- São muitas perguntas Benjamim, vou te responder a mais importante ok.

- Ah, tá bom, ok.

- Você morreu Benjamim, não foi uma morte honrosa, mas depois do século XX, são raras mortes honrosas.

- O que, eu morri, acho que vou vomitar.

- Não se preocupe isso sempre acontece com os marinheiros de primeira viagem. Vamos, vamos sair daqui, só espero que você não enjoem em barcos, temos que atravessar para o outro lado, temos que pegar um bonde.

- Um bonde, mais que bonde Malak?

- Você tem dinheiro, para darmos ao barqueiro?

- Dinheiro? Não sei se você notou, mas eu estou morto, não sei como disse isso.

- Droga; já estou devendo uma grana para ele.

O barco se aproxima um senhor com um semblante alegre vem guiando o barco a motor, um sorriso simples, porém cativante.

- Vai para o outro lado Malak?

- Estou tentando ir meu velho.

- São quatro reais.

- Ah, meu amigo você poderia deixar na conta?

- Você já vem com essa conversa há tempos, no dia em que você me pagar sua divida, eu me aposento.

- Quebra esse galho meu velho; não tenho culpa se eles sempre aparecem sem nenhum tostão, mas prometo que te pago tudo no fim do mês.

- Tudo bem, mas que fique bem claro, se chegar o fim do mês e você não me pagar, vai ter que atravessar nadando.

- Vamos Benjamim, você tem que pegar um bonde.

Subimos num velho barco a motor, não podia acreditar no que estava acontecendo comigo, só podia ser um sonho louco, tinha que ser um sonho, pois como explicar a água límpida que eu enxergava, aquela água era negra, poluída com nossos dejetos. Vamos ver até onde esse sonho nos leva, me leva.

- Então Benjamim, quantos anos você tem?

- Você não sabe? Como um anjo não pode saber tudo?

- Você falou bem rapaz, um anjo, não sou onisciente.

- Tenho 30, acabei de fazer 30 anos.

- Não parece. Te dou uns 25 anos, você está bem conservado.

- Obrigado.

- Vamos descer, chegamos.

- Chegamos?

- Sim, vamos para o marco zero, é lá que você vai pegar seu bonde.

- Meu bonde? Pra que eu possa voltar pra casa?

- Bom é como se fosse sua casa, na verdade será sua casa nova, sua nova morada, sabe aquela frase e viveram felizes para todo o sempre, pois bem, você vai para o todo sempre.

- Mais eu não posso ir, tenho muito o que fazer aqui, eu ia me encontrar com uns amigos para celebrar meu aniversário, eles devem estar preocupados agora comigo, eu sinto muito mais tenho que ir Malak.

- Não posso te forçar a nada, sabe. Esse lance do livre arbítrio e tal, mas o que posso te dizer Benjamim é que se você ficar aqui, não será nada fácil para você, esse não é mais seu mundo, aqui é perigoso para um marinheiro de primeira viagem como você, lá vem o bonde.

- Por mais impressionado que esteja com tudo isso Malak, não posso ir, eu tenho que acordar.

- Quando vai entrar em sua cabeça que você está morto Benjamim, seu tempo aqui acabou aceite, será menos doloroso para todo mundo.

O Bonde parou bem no centro do marco zero, o condutor tocou a buzina – todos subam agora – gritou o condutor.

Era um bonde lindo, todo azul celeste com frisos pretos, as rodas douradas e desenhos de querubins com harpas na lataria do bonde.

- Malak, sinto muito cara, mas não posso ir, não assim, acho até melhor eu acordar.

- Você está ficando molhado Benjamim, é melhor entrar agora nesse bonde.

- O que está acontecendo Malak, estou me sentido ensopado?

- São lágrimas de sua mãe Benjamim.

- Minha mãe? Tenho que acordar e ver minha mãe.

- Última chamada – gritou o condutor.

- Olha Benjamim, não posso mentir para você, se bem que mentir às vezes tornaria meu trabalho bem mais fácil, mas temos que seguir um código de ética aqui, se você ficar aqui, não poderei te ajudar, na verdade, talvez nunca mais nos vejamos você entende o que isso significa?

- Malak estou ficando cada vez mais molhado.

- E então o que vai ser Malak, o garoto vai ou não subir?

- Calma ai chefe, da um tempo a ele, hoje é dia de seu aniversário.

- Que presentão. Sinto muito Malak, tenho horários a cumprir, todos a bordo!

- Você perdeu o bonde Benjamim, sabe o que significa?

- Que vou ter que esperar o trem das 11 horas.

- sinto muito Benjamim, sua peleja começa agora.

Malak se afasta de Benjamim que está completamente encharcado - boa sorte em sua nova vida morta – fala o anjo da morte.

- Malak você tem que fazer com que eu acorde cara. Malak, Malak, onde ele se meteu, porque sinto que estou derretendo? O que está acontecendo?

Meu dia começara monótono como sempre, o relógio despertara às seis e meia da manha, abro meus olhos, mesmo sabendo que horas são, olho para o relógio, meio sem querer acreditar que já está na hora de me levantar, me espreguiço, coço a cabeça, respiro fundo e falo uma frase que já virou rotina em minha vida – acorda pra viver cara – até parece que tenho uma vida boa, mas poderia ser bem pior, soa egoísta isso eu sei, mas é a mais pura verdade. Levanto meio adormecido, vou ao banheiro, coco, xixi, banho. Estou pronto para mais um dia de trabalho.


Para Ler mais click aqui

Grandes extinções do passado estão ligadas ao aquecimento global



O aquecimento global poderá provocar a sexta onda de extinção de espécies nos próximos séculos, adverte um estudo que estabelece um vínculo entre o aumento das temperaturas e os desaparecimentos em massa de animais nos últimos 500 milhões de anos.


Cada um dos cinco períodos precedentes de queda brusca na biodiversidade - incluindo o que provocou o desaparecimento de 95% das espécies - corresponde a um período de aquecimento global, destaca o estudo publicado pela revista britânica Proceedings of the Royal Society.

PARIS (AFP) - O aquecimento global poderá provocar a sexta onda de extinção de espécies nos próximos séculos, adverte um estudo que estabelece um vínculo entre o aumento das temperaturas e os desaparecimentos em massa de animais nos últimos 500 milhões de anos.

Cada um dos cinco períodos precedentes de queda brusca na biodiversidade - incluindo o que provocou o desaparecimento de 95% das espécies - corresponde a um período de aquecimento global, destaca o estudo publicado pela revista britânica Proceedings of the Royal Society.

As altas de temperatura previstas para os próximos séculos são comparáveis às registradas nos picos do efeito estufa ocorridos no passado, destaca Peter Mayhew, principal autor do estudo, que prevê que "as extinções vão se multiplicar".

Segundo especialistas do painel da ONU sobre o clima, o aquecimento climático até o final do século será de entre 1,1°C e 6,4°C, em relação às temperaturas das últimas décadas do século XX.

Estudos precedentes permitiram estabelecer um modelo de mudança climática e encontrar as causas de certas extinções em massa, mas a correlação entre ambos ainda não havia sido estabelecida sistematicamente sobre um período muito longo.
O estudo divulgado hoje é baseado nos trabalhos de três cientistas da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, que calcularam a temperatura superficial dos oceanos a partir dos níveis de pH e oxigênio nos fósseis.


Determinaram assim as flutuações - ao longo de dezenas de milhões de anos - entre períodos "com efeito estufa" e períodos "glaciais".


Ao contrário do que poderia sugerir a abundância atual de fauna e flora nas regiões úmidas, a biodiversidade era maior durante os períodos frios.


O estudo não se concentra nas razões do aquecimento global - como a explosão de um vulcão gigante, impacto de um asteróide, ciclo natural ou atividade humana -, apenas em suas conseqüências.

eita Priguiça....

Segundona!!!

sábado, janeiro 29, 2011

Mais uma de meus poemas



O mundo
(Marcos Henrique)


O mundo está louco, e eu sóbrio esta noite;
O mundo está morto, e eu vivo como um bebê;
O mundo está morto, e eu tão só;
O mundo está morto, e eu perdido em esquinas cinza;
O mundo está morto, e eu buscando humildade;
O mundo está morto, e eu estou morto e sem alma.
Que dia é esse?
Que hora teima em não chegar. A vida vai embora e não volta, sempre em minha hora de acordar.
Os dias já foram mais claros, meus olhos viam bem mais.E agora?
O mundo está morto, e eu, eu estou preso num turbilhão de dúvidas existencialistas e perguntas feitas.
O mundo está morto. Não, o mundo está triste e eu vagando por lembranças mortas.


Para conhecer mais meu trabalho e baixar meus livros: http://poemasdecaverna.blogspot.com/

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Só pra descontrair



"Quanta lucidez de um octogenário!
Impressionante como essas advertências caem no vazio!"

PEDRO SIMONQuando ingressei na vida pública, há cinco décadas, eu apertei o botão de subida do elevador da política, no seu sentido mais puro.
E ele subiu. Parou em muitos andares.
Abriu e fechou. Muitas vezes, parecia que as portas emperravam, presas a grades e a paus-de-arara. Mas, mesmo assim, abriam-se, com o esforço de todos os passageiros.
Havia uma voz, que anunciava cada etapa dessa nossa subida, na busca do destino almejado por todos nós.

"Liberdade", "democracia", "anistia",
"diretas-já".

Não era uma voz interna. Ela vinha das ruas, e ecoava de fora para dentro. Vi gente descer e subir, em cada um dos andares deste edifício político.

Comigo, subiram Ulysses, Tancredo, Teotônio.
Já nos primeiros andares, vieram Covas, Darcy, Fernando Henrique.
Mais um ou outro andar, Lula, Dirceu, Suplicy.
Outros mais, Marina, Heloísa. De repente, o elevador parou entre dois andares.

Alguém mexeu, indevidamente, no painel.

Parece que alguns resolveram descer e fizeram mau uso do botão de emergência.

O Covas, o Darcy, o Ulysses, o Tancredo, o Teotônio já haviam chegado a seus destinos.
Sentimos, então, uma sensação de insegurança e de falta de referências.
Apesar dos brados da Heloísa, parecia que nada poderia impedir a nossa queda livre. A cada andar, uma outra voz, agora de dentro para fora, anunciava, num ritmo rápido e seqüencial:
"PC", "Orçamento", "Banestado", "Mensalão", "Sanguessugas" , "Navalha", "Xeque-Mate".
Alguns nomes, eu nem consegui decifrar, tamanha a velocidade da descida.

E o elevador não parava.

Nenhuma porta se abria. Haveria o térreo, de onde poderíamos, de novo, ganhar as ruas.

É que imaginávamos que seria o fundo do poço do elevador da política. Qual o quê, não sabíamos que o nosso edifício tinha, ainda, tantos, e tão profundos, subsolos. Daí, a sensação, cada vez mais contundente, de que o baque seria ainda maior.

Quantos seriam os subsolos? Até que profundezas suportaríamos nessa queda livre?
Mais uma vez de repente, o elevador parou, subitamente.

Uma fresta, uma sala, uma discussão acalorada.
Troca de insultos. Uma reunião da Comissão de Ética da Torre Principal do Edifício.
O Síndico teria pago suas contas pessoais com o dinheiro do Condomínio, através do funcionário do lobby de um outro edifício. E, por isso, teria, também, deixado de pagar pelos serviços de manutenção do elevador. Mais do que isso, o zelador também não havia recebido o seu sagrado salário, para o pão, o leite, a saúde e a educação da família.

Idem o segurança.
Mas, havia algo estranho naquela reunião: os representantes dos condôminos, talvez por medo de outros sustos semelhantes, em outros solavancos do elevador, defendiam, solenemente, o Síndico.

Ninguém estava interessado em avaliar a veracidade das suas informações. Nem mesmo as contas do Condomínio. Queriam imputar culpa ao zelador e ao segurança.

Ou, quem sabe, teria o tal Síndico informações comprometedoras, gravadas nos corredores soturnos do edifício, a provocar tamanha ânsia solidária?

Não se sabe, mas, tudo indica, isso jamais será investigado, enquanto vigorar a atual Convenção de Condomínio.
Há que se rever, portanto, essa Convenção.
Há que se consertar esse elevador.

Há que se escolher um novo ascensorista.
Há que se eleger um novo síndico.
Há que se alcançar o andar da ética.

A voz das ruas tem que ecoar, mais alto, nos corredores deste edifício.
A voz de dentro, parece, insiste em continuar violando os painéis de controle. Até que não haja, mais, subsolos.

E, aí, o tal baque poderá ser irreversível. Não haverá salas de comissões de ética.

Porque não haverá, mais, ética.
Quem sabe, nem mesmo, edifício.Senador Pedro Simon

quinta-feira, janeiro 27, 2011

OS ALUNOS SÃO VÍTIMAS!


OS PRINCIPAIS CULPADOS SÃO OS POLÍTICOS QUE SURRUPIAM AS VERBAS DA EDUCAÇÃO, SAÚDE ETC.




Prof.a Msc. Sandra de LimaCoordenadora do curso de Comunicação Social-Publicidade e Propaganda-AESODocente do Curso de Relações Públicas-EsurpConselheira Efetiva -CONRERP-5a. RegiãoConsultora de Comunicação-Visão Mundial



AS ÚTLIMAS DO ENEM!!! Capricharam pra valer!!!


O corretor de texto quase endoidou...


- O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras



- Damas foram do sexo feminino.



- O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.



- A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.




- Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam.


- Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
- No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando.


- A capital da Argentina é Buenos Dias.
- A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão.


- As aves tem na boca um dente chamado bico.


- A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva.


- Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos.


- Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais.


- A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.



- Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas.


- As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas.


- Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central.



- As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet.-



A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly.


- Hormônios são células sexuais dos homens masculinos.



- Onde nasce o sol é o nacente, onde desce é o decente.


- A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo.



Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte, Lua e outros 4 que Eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai ? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece ?


E A PIOR PRA COMPLETAR E JUSTIFICAR TODAS ACIMA....RISOS



- O principal matrimônio de um país é a educassão."

terça-feira, janeiro 25, 2011

Chá da tarde




Três velhinhas reunidas para um chá da tarde:


-"Puxa, acho que estou ficando esclerosada!" comenta uma delas.


-"Ontem me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não".

-"Isso não é nada!" - diz a outra.

-"Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola, e não sabia se tinha acabado de acordar ou estava me preparando para dormir!".

-"Cruz credo!" diz a terceira. "Deus me livre ficar assim! Isola!"

E deu três batidinhas na mesa: toc-toc-toc.

Olhou para a cara das outras e calmamente emendou:

"-Esperem um pouco que eu já volto! Tem gente batendo na porta!"

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Até onde é preciso ser generoso?


Por Agência EFE


Héctor sempre mostrou uma boa disposição para com os outros. Aproveitando-se desta atitude generosa, uma colega do escritório pede ajuda dele freqüentemente. Ele sempre atende, com prazer, inclusive consciente de que está assumindo tarefas adicionais às de sua competência.
Poucos dias depois, a "aproveitadora" entrega o projeto em que trabalhava aos chefes e atribui a si mesma todos os méritos do trabalho, diante dos demais colegas, sem sequer citar a colaboração de Héctor. Ele agora está ressentido e pensa que teria sido preferível ficar em seu próprio lugar, cumprir estritamente suas tarefas e não ajudar ninguém.


Este tipo de situação, que infelizmente é freqüente e vai contra as noções de igualdade, reciprocidade e justiça, fez Héctor se perguntar, da mesma forma que outros casos similares fazem com muitos de nós: "É preciso ser generoso?". Para a psicóloga e hipnoterapeuta Lola Mayo, "em geral sim, mas é preciso analisar caso a caso. "É bom tomar certas medidas, como saber com quem se é generoso e o que há por trás de cada pedido. Deve-se aprender a detectar casos como o de Héctor e se adiantar a eles, porque sempre existe o risco de aparecer um aproveitador em qualquer ambiente e pendurar medalhas às nossas custas", diz.


O psicólogo José Elías também aposta na generosidade, explicando que uma das melhores formas de "ser generoso consiste em presentear bom humor, risos sinceros e carinhos verbais, que não só melhoram o estado de ânimo e a saúde física e mental de quem recebe, mas também de quem oferece. É o remédio mais natural e sem contra-indicações: afasta a depressão, a ansiedade e o estresse e eleva as defesas do organismo".

Para o psicólogo e pedagogo Bernabé Tierno, "é preciso ser consciente de que a recompensa está em dar. Como fazemos parte de um universo que se rege pelo princípio da troca dinâmica e os demais são você mesmo, tudo deve fluir, nada deve ser esgotado ou bloqueado: não interessa que seja dinheiro, poder, amor, energia, felicidade, riquezas. Dar implica em receber".

ATÉ ONDE ABRIR MÃO?


O psicoterapeuta e assessor emocional José María Doria acredita que "há boas razões para fazer circular a energia expressada em forma de cuidados, palavras, atenção, presença, tempo, dinheiro, intimidade, apoio e muitas outras coisas que cabem no grande arco da generosidade. A postura de dar, oferecer e compartilhar é sempre muito mais vital que a de reter, guardar, acovardar-se e se fechar 'por via das dúvidas'". Mas, nas relações cotidianas, nem todas a pessoas se comportam igual ao serem objeto de nossa generosidade. Muitas vezes, não sabemos até onde "abrir a mão" com elas.


José Elías explica, com humor, qual é a melhor forma de tratar o aproveitador da vez, aquele que procura se beneficiar da generosidade alheia para usurpar méritos às custas do esforço de outrem, como a colega de Héctor. "Quando o aproveitador nos faz algum pedido, é preciso demonstrar que sente muito em não poder atendê-lo, já que ele gostaria de ajudar o melhor possível como sempre, mas nesse momento específico é impossível", diz.
É bom ser prudente na hora de ser generoso, já que a generosidade não deve nunca servir para satisfazer os caprichos e exigências dos outros.Um "tratamento de choque" para fazer o aproveitador reagir? "Se quiser que este personagem se enxergue, adote a mesma postura de forma exagerada e ridícula: tentando imitar sua voz e gestual, em situações nas quais abusa da generosidade alheia, para que ele se veja identificado em suas ações ", aconselha Elías.

Por María Jesús Ribas.

sábado, janeiro 22, 2011

Cachaça

A cachaça ainda mata um corno desses, será que é esse? Será que é esse?
Nosso poeta ainda encanta tudo & todos....

sexta-feira, janeiro 21, 2011

4 elementos...

4 elementos!

Um fósforo,

Uma bala de menta,

Uma xícara de café Um jornal!


Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos!


Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.


Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.
Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
"- Bem-vindo ao Venetia!"


Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.


No quarto, uma discreta opulência: uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado e em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!


Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.


Que noite agradável aquela!


Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo!

Como eles podiam saber desse detalhe?


De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"


Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal que ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?


Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal! MORAL DA HISTÓRIA:


Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.
Milhões são gastos em planos mirabolantes demarketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.


Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.


O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Código da Bíblia

- Há mensagens secretas escondidas na Bíblia?



Michael Drosnin conseguiu ganhar seu dinheiro com essa idéia que hoje, alguns anos depois, felizmente já parece ter saído de moda. Mas se há mensagens e profecias escondidas na Bíblia, vejam outras surpreendentes mensagens e profecias em:




- O código do "Código da Bíblia":



"O código é mau" (The code is evil) escondido em The Bible Code de Michael Drosnin (Simon and Schuster, 1997).


- O código de Moby Dick:



(Este é particularmente relevante. Michael Drosnin, o autor, desafiou os críticos a acharem a profecia do assassinato de um primeiro ministro no livro "Moby Dick". Se conseguissem, ele cederia. Conseguiram achar vários, de Indira Ghandi passando por Martin Luther King, JFK e Abraham Lincoln...):

Por fim, é bom notar que o alfabeto hebraico facilita ainda mais o encontro destas "mensagens", já que há vários modos de ler e não há divisão tão clara entre consoantes e vogais.
Pode parecer estranho encontrar estas "mensagens" como coincidência, mas matematicamente na verdade seria estranho que elas não existissem em livros tão volumosos e com critérios de leitura tão forçados que só computadores conseguem fazê-lo.







terça-feira, janeiro 18, 2011

!?Pqsieusa cnofsua!?




De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesiddae ignlsea, oãn ipomtra a odrem plea qaul as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo.

O rseto pdoe ser uma ttaol csãofnuo que vcoê pdoe anida ler sem gnderas pobrlmeas. Itso é poqrue nós oãn lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Cosiruo, oãn é?

segunda-feira, janeiro 17, 2011

O Espirro



Espirro ou esternutação é uma forma do corpo expulsar o dioxido de carbono em excesso, sob a forma de particulas liquidas (perdigotos). O espirro é geralmente um acontecimento ruidoso, mal cheiroso, e torna-se particularmente desagradavel quando a pessoa que espirra nao põe a mao à frente. O espirro é uma expulsão de ar, convulsiva e semi-autônoma, do nariz e boca. Algumas doenças podem ser transmitidas pelo espirro que espalha até 40.000 gotículas infecciosas cujo diamêtro varia de 0.5 a 5 µm.
Causa

O espirro geralmente é causado por irritação e às vezes por bloqueio bacteriano na garganta, pulmões ou nas passagens do nariz. Para espirrar de proposito, recomendamos que faça cocegas com uma pena no nariz. Substâncias que causam alergia como pólen, pêlos de animais, poeiras, assim como outras partículas que não causam alergia são geralmente inofensivas, mas quando irritam o nariz, o corpo responde ao expirá-las das passagens nasais.
Resposta de fechamento da pálpebra

Geralmente é considerado impossível alguém manter as pálpebras abertas durante um espirro. O reflexo de fechar os olhos é devido a uma proposta não óbvia: os nervos que servem os olhos e nariz estão próximos e relacionados, e o estímulo a um deles geralmente estimula alguma resposta no outro. Entretanto o fechamento dos olhos pode proteger os ductos lacrimais e vasos sanguíneos das bactérias expelidas no espirro.
Em outros idiomas


Em Árabe é “عطسة”
Em Búlgaro é “апчих”
Em Espanhol é “atchís” e “atchús”
Em Dinamarquês é “atjuu”
Em Neerlandês é “hatsjoe” e “hatsjie”
Em Francês é “atchoum”
Em Alemão é “hatschi”
Em Hebreu é “apchee”
Em Hindi é “chheenk”.
Em Indonésio é “‘hatchi’”
Em Japonês é “hakushon” ou “kushami”. Escrito como はくしょん ou 嚏(くしゃみ).
Em Chinês é “penti” (喷嚏)
Em Cantonês é “hut-chi” (乞嚏)
Em Letão é “apčī”,
Em Marata é “shheenka”.
Em Polaco é “apsik”
Em Esloveno é “kihanje”.
Em Turco é “hapşuu”
Em Romeno é “hapciu”
Em Norueguês é “atsjo”
Em Tagalo é “hatsing”
Em Tailandês é “Hutchew ou Hutchei” (ฮัดชิ่ว or ฮัดเช่ย)
Em Tâmil é “Thummal”.
Em Telugu é “Thummu”.
Em Islandês é “Atsjú”

sábado, janeiro 15, 2011

Escravidão como estado de espírito.

NAS ÚLTIMAS semanas, a sobrecarga de trabalho tem sido imensa aqui no FMI. Hoje, estou escrevendo na undécima hora, e sendo interrompido a cada momento. Desculpe, leitor, se o artigo ficar meio desconjuntado. O cargo de diretor-executivo tem uma dimensão político-diplomática. Não raro, surgem conflitos e situações de tensão.


Em momentos como esses, um dos meus problemas recorrentes torna-se particularmente agudo: a insônia. Às vezes, as insônias se sucedem por várias noites consecutivas. Mas não me queixo. De certa forma, eu tiro partido das insônias.


Graças a elas, leio livros para os quais só na madrugada encontro tempo e cabeça. Leituras não relacionadas ao trabalho, claro. Caso contrário, a insônia se agravaria ainda mais. Recentemente, comecei a ler um livro de Winston Churchill sobre a história dos Estados Unidos.


É maravilhosamente bem escrito, como tudo que saía da pena desse grande estadista que era, também, um artista da palavra. Aliás, o domínio da palavra era sabidamente um dos aspectos centrais do seu gênio político. No capítulo sobre a Guerra Civil Americana (1861-1865), Churchill relata um aspecto curioso. Quando a guerra estourou, muitos pensavam que a vitória do Norte seria relativamente rápida. Os Estados do Norte tinham uma população bem maior e uma base industrial bastante desenvolvida. Nos Estados do Sul, preponderava uma economia agroexportadora baseada no sistema escravista.


A população do Sul, além de menor, era composta em grande medida de escravos. Os Estados do Sul corriam o risco de ter uma enorme quinta-coluna, especialmente se ficasse claro para a população escrava que a vitória do Norte resultaria, como de fato resultou, na abolição da escravatura. Surpreendentemente, os escravos foram, em geral, muito obedientes e solidários com os seus senhores. Isso contribuiu para que a guerra durasse mais do que se esperava -nada menos que quatro anos. Os escravos continuaram obedientes até a fase final, mesmo quando o esforço final de resistência do Sul levou a que muitas fazendas e plantações ficassem sob a guarda das mulheres dos proprietários! Essa escravidão internalizada, arraigada na alma e no espírito, é uma característica psicológica de muitos países subdesenvolvidos como o Brasil.


O brasileiro é, em certa medida, como o escravo do Sul. Não sabe que pode ser livre e continua adotando atitudes hesitantes e até subalternas nas negociações internacionais -mesmo quando a posição objetiva do país é mais forte em termos econômicos e políticos. O prestígio do Brasil no exterior e o seu potencial de influenciar a condução de assuntos internacionais é hoje muito maior do que quando estávamos passando o pires em Washington e outras capitais. E, no entanto, muitos ainda se comportam como se brasileiro precisasse andar de cabeça baixa, pedindo licença para defender os interesses do Brasil. Todo representante do Brasil tem que lutar permanentemente em duas frentes. Não só no exterior, para enfrentar pressões e resistências das grandes potências, defensoras renitentes do status quo, mas também na retaguarda para neutralizar a ação dos brasileiros que têm uma visão acanhada do potencial do país. Parafraseando Nelson Rodrigues, poderíamos dizer que a escravidão deixa na alma imensas e lívidas Sibérias.


PAULO NOGUEIRA BATISTA JR. , 52, escreve às quintas-feiras nesta coluna. Diretor-executivo no FMI, representa um grupo de nove países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, República Dominicana, Suriname e Trinidad e Tobago).

sexta-feira, janeiro 14, 2011

O Mito do Centésimo Macaco


Existe uma idéia muito difundida por aí de que se um certo número de pessoas adquire um conhecimento ou hábito, então toda a humanidade vai adquirir também. Sei que parece absurdo, mas do jeito que a lenda conta fica bem razoável.


A Lenda



A lenda afirma que se um número suficiente de pessoas pensar qualquer coisa, então um "campo mental" formado pelos pensamentos de todas essas pessoas será tão grande que contagiará todas as outras pessoas. Algo como se fosse uma osmose mental. Por esse raciocínio, se muitas pessoas souberem física, então toda a humanidade será composta de físicos. Uma boa solução para esse terrível analfabetismo científico.



Começou nos anos 50 com uma experiência com macacos feita em uma ilha do norte do Japão. Lyall Watson em seu livro Lifetide conta que um macaco ensinou outro a lavar batatas, e este outro ensinou outro que ensinou outro e cada vez mais macacos estavam lavando suas batatas antes de comer. Quando o número de macacos atingiu 100, os macacos das outras ilhas e todos os macacos do mundo (sic), automaticamente, aprenderam a lavar batatas.



Depois de Watson, Ken Keyes escreveu um livro chamado O Centésimo Macaco em que conta essa história e a usa como justificativa para um novo estilo de vida. Ele afirma que se nós começarmos a pensar positivamente, nos preocuparmos com o futuro da humanidade, formos bons, vamos criando, aos poucos, um número cada vez maior de pessoas com bons pensamentos e boas intenções. Baseado na tese do centésimo macaco, ele afirma que, eventualmente, seremos em número suficiente para que toda a humanidade seja boa e nunca mais ninguém seja malvado. Ahh...



A Verdade



A experiência não é lenda e realmente aconteceu, como relata o Japan Monkey Center em sua publicação Primates, nos volumes 2,5 e 6. Mas tanto Watson quanto Keyes contam a história de uma maneira muito deturpada.



No Japão, biólogos têm estudado as colônias de macacos por muitos anos. Para fazer os macacos aparecerem, eles deixam batatas doces na praia para que os macacos comam. Os macacos saem do meio das árvores para pegar as batatas doces e podem ser observados. Um dia uma macaca de 18 meses de idade chamada Imo lavou sua batata doce na água do mar antes de comer. Um pouco salgadinha e sem areia da praia, a batata deve ter parecido melhor. Imo mostrou sua descoberta à sua família e seus amigos e eles ensinaram às suas famílias e assim sucessivamente.
Até 1958, a descrição de Keyes segue a pesquisa de perto, apesar de nem todos os macacos jovens do grupo terem aprendido a lavar as batatas. Em março de 1958, 15 dos 19 macacos jovens (entre 2 e 7 anos) e 2 dos 11 adultos lavavam as batatas. Até esta época, o novo comportamento se propagou individualmente, de macaco para macaco dentro das famílias e amizades. A maioria dos macacos jovens começou a lavar as batatas quando tinham um ano e meio. Machos mais velhos do que 4 anos, que tiveram pouco contato com os macacos jovens, não adquiriram o hábito.



Evidências contra o mito



Em 1959 lavar as batatas não era mais um hábito novo para o grupo. Os macacos que haviam adquirido o comportamento quando jovens haviam crescido e tendo seus próprios bebês. Essa nova geração aprendeu a lavar batatas pelos padrões normais de aprendizagem em que as crianças imitam seus pais. Em janeiro de 1962, quase todos os macacos da ilha Koshima, exceto os adultos nascidos antes de 1950, foram observados lavando suas batatas doces. Se um macaco particularmente não tivesse aprendido a lavar batatas até ser adulto, ele nunca aprenderia, não importando o quanto o hábito estivesse difundido pelo grupo.



No relatório original, não há nenhuma menção de que o grupo tenha ultrapassado um número crítico que tenha feito a idéia se espalhar por todas as ilhas. Também não é mencionado que macacos de outras colônias ou outras ilhas tenham adquirido o hábito. Essa parte Watson e Keyes inventaram. A única coisa é que, ocasionalmente, alguns macacos individualmente em outras colônias experimentavam, como Imo havia feito, e gostavam disso, mas o hábito nunca se espalhou automaticamente por todos os macacos de todas as colônias e ilhas.



Nunca foi relatada uma revolução súbita nos hábitos dos macacos. A colônia possuía 20 macacos em 1952 e cresceu para 59 em 1962, então, numericamente, nunca houve um centésimo macaco. O artigo de Masoa Kawai em 1965 é meticuloso nos detalhes. Ele indica que, em 1958, o ano que Watson afirmou que os padrões de comportamento atingiram a massa crítica, somente dois macacos na ilha Koshima haviam adquirido o hábito de lavar a comida. Dois primatólogos japoneses relataram que, fora da ilha Koshima, esse comportamento havia sido observado antes em pelo menos cinco diferentes colônias. Nesses casos o hábito foi adquirido por apenas alguns macacos e nunca se espalhou pelos membros das colônias. Nada liga esses acontecimentos à idéia de Imo.



A justificativa de Watson para suas falácias é de que o "Centésimo macaco foi uma metáfora que criei, baseado em evidências ralas e minha fé pessoal." Mesmo com a confissão de seu criador de que a história foi inventada, muitos preferem acreditar no eufemismo de que podemos mudar o mundo sentados em nossa casa pensando coisas boas, ao invés de "botar a mão na massa" e agirmos pela melhoria da realidade.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Os 223 Genes (de Sitchin)


imagem de quem Adão -- o protótipo dos humanos modernos, Homo Sapiens -- foi criado?”. É com essa pergunta que Zecharia Sitchin, autor do livro O 12o Planeta, nos introduz a descoberta de genes “enigmáticos”, parte do anúncio feito pelo consórcio internacional do projeto Genoma em fevereiro de 2001.Em um sumário de suas descobertas preliminares publicado no periódico Nature, no meio de 150 páginas dedicadas ao tema, o projeto internacional apresentava onze importantes achados – entre eles o de que 223 de nossos genes “parecem ter sido transferidos de uma gama de espécies bacterianas”, em uma transferência horizontal na árvore evolutiva.


Em outras palavras, parte de nosso magnífico genoma não seria fruto de uma contínua evolução que foi selecionando de nossos ancestrais mais remotos ao lindo bebê Homo Sapiens à sua frente, mas teria em algum momento de nossa história adentrado direta e clandestinamente de simples bactérias!Zecharia Sitchin logo entraria clandestinamente nesta história científica, com sua nota intitulada:


“O caso dos genes alienígenas de Adão”


Sitchin defende que nós fomos criados através de engenharia genética por seres extraterrestres, os Anunnaki de Nibiru (o “12o planeta”), e teríamos sido feitos “à sua semelhança” a partir de hominídeos que habitavam este primitivo planeta quando de sua visita.Na nota, ele encaixa os 223 genes em suas histórias, aparentemente sem muitos problemas. Primeiro, é preciso notar como o cerne desta descoberta seria o de que temos genes em comum com bactérias. E enquanto os cientistas sugeriram que foram justamente inseridos por e elas e delas, também teriam notado que “não está claro se a transferência foi de humanos a bactérias ou de bactérias a humanos”. As bactérias poderiam ter adquirido os genes de nós. Nesse caso então o quê teria inserido esses genes? Ou quem? E de onde?“Leitores de meus livros devem estar sorrindo agora, pois já sabem a resposta”, escreve Sitchin. Extraterrestres, é claro, os Annunaki. Eles “vieram à Terra há aproximadamente 450.000 anos” em busca de ouro.


Depois de 150.000 anos, exaustos, resolveram criar sua mão-de-obra: “Enki -- o cientista chefe -- iniciou um processo de engenharia genética, adicionando e combinando genes dos Anunnaki com os dos hominídeos já existentes”. E o resultado foi nada menos que nós, Homo sapiens, a mão-de-obra terrestre para os extraterrestres.“É assim”, ele sugere, “que nós chegamos a possuir estes peculiares genes extras. Foi à imagem dos Anunnaki, não de bactérias, que Adão e Eva foram criados". O Projeto Genoma teria descoberto os “genes alienígenas de Adão”, uma “corroboração pela ciência moderna dos Anunnaki e suas proezas genéticas na Terra”.Uma busca no Google em março de 2004 mostra que esta nota de Sitchin foi reproduzida por mais de 4.000 sítios on-line. Infelizmente, está errada.


O caso dos genes bacterianos dos vertebrados


O problema com os “genes alienígenas de Adão” é que os genes discutidos e anunciados não seriam originais de “Adão”, isto é, não seriam exclusivos ao homem moderno. Teriam sido inseridos em nossa linhagem evolutiva há centenas de milhões de anos, e não há 300.000 anos, como Sitchin claramente afirma. Seriam genes presentes em todos os vertebrados, possivelmente presentes neles há pelo menos 450 milhões de anos atrás. O próprio Sitchin cita a informação, embora de forma habilidosa para que não evidencie o problema. Enquanto o anúncio original publicado na Nature diz que:


“uma análise mais detalhada feita por computador indicou que pelo menos 113 desses genes são comuns em bactérias, mas entre eucariontes, parecem estar presentes apenas em vertebrados” (ênfase inserida)


O autor de O 12o Planeta cita o trecho desta forma:


“A equipe do Consórcio Público, conduzindo uma busca detalhada, descobriu que em torno de 113 genes (dos 223) ‘são comuns em bactérias’ -- embora estejam completamente ausentes mesmo em invertebrados” (ênfase inserida)


Ao invés de dizer que os genes estão presentes em vertebrados, e não apenas em humanos, diz que estão “ausentes mesmo em invertebrados”. Sitchin exibe suas habilidades literárias.Nosso talentoso autor também cita várias vezes um artigo publicado no periódico Science.


Curiosamente, não cita que no mesmo artigo podemos ler que “alguns pesquisadores suspeitam que o genoma vertebrado antigo recebeu genes bacterianos” (ênfase inserida). Curioso, pois tanto a frase anterior quanto a posterior são citadas.Os seres vertebrados surgiram há milhões de anos, e nem mesmo Sitchin defende que foram os Anunnaki a criá-los. Segundo ele, os Anunnaki teriam vindo ao nosso planeta há “apenas” 450.000 anos, supostamente criando o ser humano há 300.000. Como tais genes podem ser encontrados também em outros vertebrados, não são “genes de Adão”, muito menos devem ser alienígenas. O anúncio feito pelo Projeto Genoma sempre se referiu aos possíveis genes bacterianos dos vertebrados.E há mais. Ou menos.


O caso dos genes inexistentes


Tais genes bacterianos transmitidos lateralmente aos vertebrados podem mesmo não existir.


Apenas quatro meses depois do anúncio de descobertas preliminares do Projeto Genoma, a mesma Science publicou um artigo do The Institute for Genomic Research que pretendia “corrigir o registro”, segundo Steven Salzberg. O novo estudo, centrado especificamente na questão, reduzia os genes possivelmente adquiridos lateralmente a pouco mais de 40, “tendendo a zero” à medida que mais genomas e mais buscas fossem realizadas.Mais um mês e a própria Nature também publicaria outro estudo feito pela GlaxoSmithKline que igualmente contrariava a promiscuidade de genes entre bactérias e vertebrados.


Analisando parte dos genes em questão, o estudo defendeu que eles “podem ser explicados em termos de herança através de origem comum ao invés de um pulo de bactérias a vertebrados”.


“O relatório publicado na Nature em fevereiro de 2001 tinha o seguinte título geral:


‘Seqüenciamento e análise inicial do genoma humano’. Era um relatório preliminar, que divulgava genericamente o que se tinha aprendido até aquele momento. E se aprendeu muito”, disse o bioquímico Jorge H. Petretski em uma lista de discussão sobre ufologia, a BURN. “Mas alguns meses depois... já se tinha aprendido mais um pouco”, completou. Mal para Zecharia Sitchin, que pretende revelar a “verdadeira” história não só da humanidade, como de seres extraterrestres, datando de centenas de milhares de anos. - - - Com agradecimentos a Jorge H. Petretski pela ajuda na correção desta ‘referência’

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles - Trailer

Gostaria de compartillhar com você esse trailler, é imprecionante, deem um olhada e tem um novo trailer no youtube dele também, as acho que esse primeiro seria bom vocês darem uma olhada, muito "F" o filme vai ser.

O demônio ceifador


O fenômeno dos círculos nas plantações como o conhecemos começou por volta de meados da década de 70 no sul da Inglaterra. Contudo, uma evidência mais séria da antigüidade do fenômeno é um panfleto de 1678, que fala sobre o "demônio ceifador", ou "diabo ceifador" e que você confere nesta página.


A gravura pode falar mais do que mil palavras, mas não deve ser tomada como única fonte de informação. O panfleto conta uma história, que é freqüentemente distorcida para sustentar adicionalmente a antigüidade dos círculos nas plantações. Incrivelmente, é muito simples evitar distorções: basta citar o que o panfleto diz:


O DEMÔNIO CEIFADOR: ou NOTÍCIAS ESTRANHAS DE HARTFORD-SHIRE


Sendo verídico o relato de um Fazendeiro que pechinchava com um ceifador pobre sobre o corte de três acres e meio de aveia: desde que o cortador lhe pedia um preço muito alto, o Fazendeiro jurou que o Demônio deveria cortar a safra de aveia ao invés dele. E assim que foi abatido naquela mesma noite, o campo de aveia mostrou-se como se fosse uma só chama: mas na manhã seguinte estava tão cuidadosamente ceifado pelo Demônio, ou algum Espírito Infernal, como mortal algum o faria tão bem.


Também, agora a aveia jaz no campo mas seu proprietário não tem Força para colhê-la.
Licenciado, 22 de Agosto de 1678.
- - -
Os Homens podem flertar com o Paraíso e criticar o Inferno, tão perspicazmente quanto lhes aprouver mas que há realmente tais lugares, a sábia Revelação da Providência do Todo Poderoso não cessa de evidenciar continuamente. Se por essas circunstâncias acumuladas que geralmente nos induzem à crença de alguma coisa além dos nossos sentidos podemos racionalmente entender que certamente há coisas assim como DEMÔNIOS, devemos necessariamente concluir que estes Demônios têm um Inferno. E da mesma forma que existe um Inferno, deve haver um Paraíso e consequentemente um Deus sendo portanto todas as Obrigações da Religião Cristã conseqüências indispensáveis e necessárias a serem seguidas.


À primeira de tais proposições por confirmar, esta posterior narrativa será de pouca ajuda. Há não mais tempo atrás que dentro do correr deste presente mês de Agosto, aconteceu um incidente não usual em Harthfordshire, não só por não ser de narrativa comum e ter provocado a admiração do todo município mas também por poder, por sua raridade, intimidar quaisquer outros eventos que tenham acontecido em quaisquer outros municípios em todos esses muitos anos, sejam eles quais forem. A estória é esta.No dito município, vive um rico e industrioso fazendeiro que observando uma de suas plantações (de aproximadamente um acre e meio de terra que havia semeado com aveia) pronta para colheita, convidou um pobre vizinho, que se sabia trabalhar usualmente no verão no serviço de lavrador, a concordar com ele quanto a ceifar ou cortar os ditos pés de aveia. O pobre homem, como que na obrigação de empenhar-se a vender o suor de sua fronte e o tutano de seus ossos a um valor tão caro quanto pudesse, estipulou um bom e razoável preço por seu trabalho ao que o Fazendeiro, com escusas em relação a este, ofereceu valor muito abaixo do que o que o pobre homem pediu e, após algumas palavras ríspidas, disse-lhe que não discutiria mais sobre isso. Em decorrência do honesto lavrador lembrar a si mesmo de que se não tomasse para si aquele pequeno serviço ele poderia perder muito mais serviços que o fazendeiro teria para empregá-lo dali para frente, correu atrás dele e disse-lhe que ao invés de contrariá-lo, ele faria o serviço por qualquer valor razoável que o agradasse e, como um exemplo de seu desejo em servi-lo, propôs um preço mais baixo do que o que tivesse ganho por ceifar em qualquer época anterior àquele ano.


O irredutível Fazendeiro, com uma aparência severa e gestos bruscos, disse ao pobre homem que o próprio Demônio ceifaria seus pés de aveia antes que ele tivesse qualquer coisa a fazer com eles e após isso seguiu seu caminho, deixando o triste trabalhador do campo, nem um pouco preocupado com o fato de ter se descompromissado com alguém em quem residia o poder de fazer-lhe muitas gentilezas.



Mas, entretanto, em uma feliz série de prosperidade interrompida, nós podemos nos vangloriar de nossos eus sobre as miseráveis indigências de nossos vizinhos necessitados, contudo existe um Deus justo lá em cima, que nos avalia não por nossa posses ou pela medida de nossos tesouros: mas olha para todos os homens indiferentemente, como filhos de Adão: então aquele que cuidadosamente anuncia que a grandeza ou posição está onde o Todo Poderoso o coloca ao invés do mesquinho, é verdadeiramente mais merecedor da estima de todos os homens, então aquele que é preferido aos dignatários superiores, e os decepciona: E que decepção maior que o desprezo ao homem abaixo dele: o alívio daqueles cujas necessidades básicas é nenhuma das maneiras mínimas de modo a manter as suas Boas Coisas: que quando esta garantia é confiscada por suas falhas, ele pode razoavelmente esperar por um Julgamento a seguir: ou pelo menos que aquelas riquezas das quais se orgulha de forma tão extravagante possam ser rapidamente tiradas dele.Nós não tentaremos captar a causa, ou razão, destes eventos Preternaturais: mas certos nós estamos, como os relatos mais gerais e críveis podem nos informar, que naquela mesma noite em que este Pobre Cortador e o Fazendeiro se separaram, este campo de cereais foi visto publicamente por muitos transeuntes como sendo todo uma Chama, e continuou assim por alguma distância, para grande consternação de todos os que presenciaram aquilo.Aquelas estranhas notícias chegaram ao Fazendeiro na manhã seguinte, e não poderia deixar de produzir grande curiosidade para ir e ver o que sucedera de seu campo de cereais, que ele não podia imaginar, mas que estava totalmente devorado por aquelas chamas vorazes que foram observadas pelos que residiam ao redor de um acre e meio do LocalCertamente uma reflexão sobre sua repentina e indiscreta expressão (de que o Demônio deveria ceifar seus Cereais antes que o pobre homem pudesse ter qualquer coisa a ver com eles) não poderia deixar de vir à sua Memória.


Porque se nós nos permitirmos alguma reflexão, para considerar quantos acertos da providência são necessários para a produção de um campo de cereais, assim como a inclinação do solo, as tempestades fora de época, solstícios nutritivos e ventos salubres, etc, nós podemos saudar a Maturidade com Reconhecimentos Devotos a prevenir nossa reunião de desejos profundos.Mas para não manter o Leitor curioso mais em suspense, o inquisitivo fazendeiro logo chegou no local onde o cereal crescia, mas para sua admiração ele encontrou a plantação cortada e pronta para a retirada; e [como se] o Demônio tivesse em mente exibir sua destreza na arte da lavoura, e para desdenhar o corte da maneira usual, ele a cortou em circulos, e colocou cada palha com uma exatidão que levaria mais que uma Era para qualquer homem fazer o que ele realizou naquela única noite: E o homem que possui [a plantação cortada pelo Demônio] ainda está com medo de removê-la.

FIM


Lendo toda a longa história do panfleto, fica evidente que é uma lição de moral a respeito de um fazendeiro ganancioso, que além disso blasfemou. Francesco Grassi, do CICAP, comenta como o conflito de classes também está bem claro: o fazendeiro é o "rico", e o ceifador, o "pobre". Tudo isto não é nada incomum, panfletos medievais eram o meio fácil através do qual estórias de moral e boatos envolvendo bruxas, demônios e afins se espalhavam tão facilmente quanto notícias verdadeiras. Os panfletos medievais dariam origem ao jornal, ao boletim e então às nossas modernas revistas. Mas são melhor comparáveis aos tablóides sensacionalistas de hoje.

Muitos parecem se esquecer que a história é sobre um demônio ceifador, devidamente segurando uma foice, e que os círculos nas plantações que conhecemos não envolvem o corte de plantas. Além disso, a gravura parece estar representando um demônio ceifando aveia que está envolta em chamas. Podemos identificar irradiando do corpo do demônio algumas labaredas. Estas chamas também são descritas no texto, embora relatos de grandes chamas infernais na formação de círculos não sejam comuns presentemente ("orbs", supostas bolas de luz vistas em círculos, dificilmente podem ser confundidos com chamas).


No final da história, também fica claríssimo como a plantação foi ceifada, e disposta cortada de forma meticulosa. Isso difere e muito das plantações contemporâneas dobradas e amassadas. Mas, se há uma coincidência, é o fato de que em ambos casos a complexidade do trabalho resultante leva a especulações sobrenaturais.


Praticamente todas estas avaliações críticas, desassociando o panfleto medieval dos modernos círculos, também foram feitas pelo Dr Owen Davies, professor de história, ao cético Francesco Grassi. Detalhe: Davies é professor da história da Universidade de Hertfordshire. Poucos mais de trezentos anos depois, no mesmo condado inglês.
- - -
Notas: Lendas associadas ao fenômeno das 'fairy rings' (anéis, círculos de fadas), e as fairy rings em si são algo comprovadamente antigo, mas este fenômeno é muito diferente dos círculos nas plantações e, ao contrário dele, explicado como produto natural de fungos. Elas não devem ser misturadas aos círculos nas plantações que conhecemos.O panfleto sobre o demônio ceifador parece ter sido bem divulgado em "The Hertfordshire 'Mowing Devil' Woodcut: A 17th Century Circle Report?", Jenny Randles. UFO Times, no. 5 (January 1990), pp. 30-32. Ele parece ter vindo à tona em The Journal of meteorology UK (vol. 14 nº 143), novembro de 1989 (como citado por Alexandre Borges no grupo de discussão).A tradução completa do texto do panfleto foi gentilmente realizada por Lígia Amorese, Vera Filizolla e Homero, membros do grupo de discussão do website. O texto completo, original em inglês arcaico, pode ser lido na página do CICAP.

terça-feira, janeiro 11, 2011

PARA DESCONTRAIR!!!



Estavam uns garotos a brincar no pátio da igrejas por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre: - Quem é que partiu o pastor? Todos ficam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa. - Então tens de pagar o estrago. - Eu não tenho dinheiro senhor padre. - Então paga o teu pai. - Eu não tenho pai. - Paga a tua mãe! - Também não tenho mãe... - Então não tens ninguém? És sozinho no mundo? - Não! Eu tenho uma irmã mais velha. - Pronto paga ela. - Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira. - Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo. - Ah, então o meu cunhado que pague!...

Vai Sputnik!!!

segunda-feira, janeiro 10, 2011

A MENTIRA DESCOBERTA...


Esta é sem dúvida uma Grande lição de como devemos educar nossos filhos.

A MENTIRA DESCOBERTA...

O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M.K.Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais:

-"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô havia fundado, a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em meio a plantações de cana de açúcar.

Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos.

Assim, sempre nos entusiasmava, tanto as minhas duas irmãs, quanto a mim, poder ir à cidade visitar amigos ou ir ao cinema.

Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato diante da oportunidade.

Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas pendentes, como levar o carro à oficina.

Quando me despedi de meu pai, ele me disse:

-"Nós nos veremos neste local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos."

Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de John Wayne, que me esqueci do tempo.

Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei.

Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai estava me
esperando.

Já eram quase 6 horas da tarde.

Ele me perguntou com ansiedade:

-"Por que chegaste tarde?"

Eu me sentia mal com o fato e não lhe podia dizer que estava assistindo um filme de John Wayne.

Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia ligado para a oficina.

Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me:

-"Algo não anda bem, na maneira pela qual te tenho educado que não te tem proporcionado confiança em dizer-me a verdade.

Vou refletir sobre o que fiz de errado contigo.
Vou caminhar as 18 milhas à casa e pensar sobre isto."

Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a caminhar até a casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados.

Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meia atrás dele...
vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito.

Decidi, desde aquele momento que nunca mais iria mentir.

Muitas vezes me recordo desse episódio e penso..

Se ele me tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos... teria eu aprendido a lição? . . .

Não acredito . . .

Se tivesse sofrido o castigo, continuaria fazendo o mesmo. . .

Mas, tal ação de não-violência foi tão forte que a tenho impressa na memória como se fosse ontem. . .

Este é o poder da vida sem violência. . .

sexta-feira, janeiro 07, 2011

PARA DESCONTRAIR!


MÉDICO...


Ao ver o marido vestindo o paletó, a esposa perguntou: -Aonde você vai?
-Vou ao médico - respondeu ele.
E ela:
-Por que ? Você está doente?
-Não. Vou ver se ele me receita esse tal de Viagra.
A esposa levantou-se da cadeira de balanço e começou a vestir o casaco.
Ele perguntou:
-E você? Onde você vai?
-Ao médico também - respondeu ela.
-Por que ?
-Quero pedir para tomar antitetânica.
-Mas... Por que?
-Vai que essa coisa velha e enferrujada volte a funcionar...
Bom fim de Semana!!!

quinta-feira, janeiro 06, 2011

O TÍTULO JÁ DIZ TUDO!


















Para acabar com o stress...


*QUEM TEM A MULHER MAIS BURRA?

*Um alemão, um inglês e um português competiam para saber quem tinha a mulher mais burra.O inglês começou:É a minha. Ela comprou uma bicicleta com 18 marchas, muito cara e nem sabe andar de bicicleta.E o alemão :Isso não é nada. A minha mulher mandou construir uma piscina no quintal de casa e não sabe nem nadar.O português dá uma gargalhada e diz:Pois a minha mulher é muito mais burra. Ela vai passar o Carnaval emSalvador, comprou uma caixa de camisinhas e nem pinto ela tem.

*SEXO ANTES DO CASAMENTO **


Os noivos reúnem-se com o padre.O padre pergunta:

- O que pensam de sexo antes do casamento?

Responde o noivo:


- Desde que não atrase a cerimônia, por mim, tudo bem


*...PENSANDO EM CASAR-


Querida, convidei um amigo para vir jantar hoje.- O quê? Estás louco? A casa está uma bagunça, eu não fui às compras, a louça está suja e eu não estou com disposição para cozinhar algo especial.- Eu sei.- Então por que é que o convidaste?- Porque o pobre coitado está pensando em casar.


DIVÓRCIO DOS VELHINHOS


Um casal de velhinhos vai ao escritório de um advogado para que seja preparado o divórcio. O advogado, vendo-os assim tão velhinhos, pergunta "porque eles farão isso nessa idade tão avançada.*Determinada ao divórcio a velhinha diz:- Veja doutor, é que ele tem, com muitos esforços, uma única ereção no ano
e... o velhinho super nervoso a interrompe dizendo:- E ela pretende que eu a desperdice logo com ela.


ALMOÇO


O português entra no restaurante e pergunta: Por favor, me dá uma bacalhoada! Ao que o atendente pergunta:- Já sei! O senhor é português?- Como descobriste? Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter pedido bacalhoada?- Nem um nem outro....é que aqui é o Mc Donald's!!!


DOIS SOLDADOS


Dois soldados trocam impressões:- Então, por que te alistaste?

- Porque sou solteiro e gosto de guerra. E tu?- Porque sou casado e gosto de paz.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Eu sou o Mestre do Resta 1. Duvida?

Como estou de molho e só entrei na net hoje, mas não deveria, mas olhos estão em brasa, decidi postar esse vídeo. Esperi que gostem.

Ah! Esperi que estejam lendo meus livros.

E ai que consegue fazer isso?

Abraços!!!



terça-feira, janeiro 04, 2011

Pescar é bom???



MEUS AMIGOS PESCADORES, NÃO LEVEM NA MALDADE! É APENAS UMA BRINCADEIRA. TALVEZ, BOLADA POR UM AMANTE DA PESCARIA! ( SEM DUPLO SENTIDO )!




Aviso aos pescadores...



Pescaria Sábado, como de hábito, me levantei cedo, coloquei meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até passeei com o cachorro. Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4. De repente, começou a chover torrencialmente. Havia até granizo misturado com a chuva, ventos a mais de 80 km/h . Liguei o rádio e ouvi que o tempo seria chuvoso durante todo aquele dia. Voltei imediatamente pra casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores. Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei:

- "O tempo lá fora está terrível".! Ela, ainda meio adormecida, respondeu:
-"Você acredita que o idiota do meu marido foi pescar com esse tempo?"

sábado, janeiro 01, 2011

Essa é pra começar o ano sorrindo!!! Feliz 2011!!!




No meio da noite um casal é acordado por um disco voador que pousa em seu quintal.

Um casal de marcianos desce da nave e, passado o susto inicial, os quatro começam a conversar amigàvelmente e logo estão sentados no sofá tomando um uísque.

Uma dose aqui, outra ali, dali a pouco todo mundo fica muito alto e eles resolvem fazer uma troca de casais.
Ansiosa por uma aventura extraconjugal, a mulher se tranca no quarto e rapidàmente tira a roupa do seu parceiro. Mas qual não foi a sua decepção ao ver o órgão sexual do marciano. Devia ter no máximo uns dois centímetros... ereto!....

Ao perceber o ar de decepção no rosto da parceira, imediatamente o marciano torceu uma de suas orelhas e seu órgão dobrou de tamanho, uma nova torcida, e o negócio foi ficando enorme...e crescia...e crescia...

Na manhã seguinte, não cabendo em si de tanta satisfação, a mulher vira-se para o marido e pergunta:

- E então, querido, como foi a sua noite com a marciana?

- Horrível!... Aquela mulher era completamente maluca!!! Passou a noite inteira torcendo as minhas orelhas!!!

HAHAHAAHAHAHHHHHHAHAHAHAHAH!!!!