sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Desordem



Desordem


Agonia dor no peito;
Pleonasmo, gotas de sol caem em meu peito;
Risos de bebês animam meu inconformismo passageiro;
Egoístas, doces, lábios cortados, tesão, falta de desejo.

Os cordões umbilicais servem para que? Para mim fogo, forca, desordem, desapreço.

Minha cultura é inculta, ou pura de mais para vaguear por entre pernas de loucas vadias e travestis que sonham em ter um útero para gerar mais que desejo?

Desordem me afora, me deixa louco, às vezes me acalma e posso voltar a respirar esse gás que inflama todo meu peito.

Te desejo mais, te vejo menos.

Gatos negros não temem a noite, nem a fome que a noite nos provoca - insanos desejos -.

Escrever é uma arte que esqueço quando me toco e sinto que estou só, nesse grande enigma que é ser, que é o fazer.

Drenos e bonecos secos. Sei que já me peguei dessecando bonecos sem sentimento, mas o que fica? O que fica são abstrações, loucura ou sentimentos por coisas fúteis? Não sei, não sou Deus, nem deus, nem ateu, nem judeu, nem sei se sou eu, quando sou eu.

Desordem, córtex cerebral, intuito, coração, suor, medo, medo, desejo, círculos, desordem acaricia meus seios.

Marcos Henrique.

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