Mais um trecho de meu livro: O Lado Avesso – Nornes, o Mago. Que está a venda na livraria cultura e no site de editora Baraúna.
Para quem ainda não conhece o livro onde misturo seres do folclore brasileiro com Elfos, dragões e etc... Dá um ciber pulo aqui, aproveita e da uma curtida na página.
Obrigado e abraços virtuais!
(A grande viaje da esperança rumo ao desconhecido)
À medida que vão saindo, as tochas vão se apagando, deixando para traz apenas saudade.
Os cinco já estão do lado de fora ainda tristes por Caliel ter ficado, por incrível que pareça Eder é o mais triste, pois ninguém confiou nele como Caliel o fez. Passado um tempo Caliel já o considerava como um da família.
- Onde estão às bolas, Apuã? – pergunta Theo.
- Estão aqui – responde Apuã, tirando-as de sua mochila.
- Então é só enterrar e pronto, eles nascem? – fala Ary.
- Suponho que sim – diz Apuã.
- Então dê uma a cada um e vamos enterrar distantes umas das outras, para que eles tenham espaço – fala Mikay, todos concordam e cada um pega sua bolinha e enterra na entrada da caverna.
Nada acontece para a decepção deles e quando todos menos esperam eis que surge da escuridão Caliel
- Monjoco! – grita Caliel, todos olham para traz, Apuã toma um susto que quase da um pula.
- O que faz aqui, Caliel? – pergunta Theo, surpreso, mas feliz com a aparição repentina do hainuru.
- Não podia deixá-los ir sem mim, e além do mais Nornes esqueceu de mencionar a palavra mágica que faz com que os dragões negros dispertem. – continua Caliel – Prometi a ele que depois que salvássemos a pricensa, voltaria para começar meus estudos com ele.
- É bom que esteja aqui, senhor – fala Eder visivelmente alegre.
A terra começa a tremer e um a um os dragões começam a sair dela.
– Eles são lindos – fala Apuã – Realmente são criaturas belíssimas. Todos negros com os olhos verdes, apenas um tem os olhos de duas cores diferentes: um olho verde e outro azul; esse vai logo para perto de Theo e o toma como condutor. Apuã e Ary dividem o mesmo dragão, enquanto os outros tomam suas montarias.
- Então é isso! Vamos partir – fala Caliel.
- Caliel! – grita Mikay – Vejo dragões vindo para nossa direção, mas acho que eles estão vindo para destruir Zoltany.
- Não podemos deixar! - fala Theo.
- Mas Nornes falou que esses dragões não podem entrar na guerra, eles são os últimos – fala Apuã.
- Eles podem ficar invisíveis, não podem? - pergunta Theo.
- Não, Theo... Nem pense nisso – fala Apuã.
Theo sorri.
– Você tem flechas suficientes para matar alguns ciclopes, Mikay?
- Poderiam derrubar um exército inteiro – responde o elfo, já com o arco na mão.
- Só espero que possamos nos enxergar – fala Theo e arranca com seu dragão ficando invisível no ar.
- Droga! Ele sempre faz isso – comenta Apuã, e é o segundo a seguir Theo.
Todos partem e ficam invisíveis, porém podem se ver por eles; estão invisíveis apenas para Zoltany e os soldados de Basef.
O alarme toca em Zoltany e todos correm para seus postos. Os dragões de Basef vêm com tudo, queimando tudo que encontram pela frente, mas não contavam com os dragões negros de Apuã.
- Tentem não acertar nos dragões; eles estão sobre efeito de um encantamento! – grita Theo e o primeiro ciclope cai com uma flecha certeira de Mikay.
Os ciclopes não sabem o que está acontecendo. Um a um vão caindo os soldados sem vida; nem os soldados de zoltany entendem e ficam apenas olhando tudo.
Golpes de machado, espada, garras de dragões, mordidas e flechas invisíveis vão abatendo um apor um, ciclope por ciclope. A corneta com o toque de retira é tocando e todos fogem sem saber o que aconteceu realmente.
Mais uma batalha vencida, mais uma vez o exército de Basef sentiu o gosto da derrota. Os dragões reaparecem depois que o exército de Basef foje e todos de zoltany conseguem ver seus salvadores. Todos juntos gritam de alegria ao virem Caliel e seus amigos nas costas dos dragões dando um voo rasante pela cidade.
- Dragões negros?! – fala o mestre Wagno sem acreditar no que está vendo – Vai, Theo! – grita o elfo armeiro, sentindo o sangue ser bombeado para o seu coração com mais força, com mais calor.
Eles voltam a ficar invisíveis e partem para a Ilha dos Amaldiçoados, para salvarem a princesa Ariel e restaurar o clã dos cavaleiros.
- Preciso de mais fênixs mensageiras. Todas as milícias devem saber disso – fala o mestre Wagno e corre para escrever mensagens para todos e se apegando a um fio de esperança. A primeira fênix a ser lançada é a do general Vlamir.
(Continua....)
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