13/11/02
(Marcos Henrique Martins)
(Marcos Henrique Martins)
Eu não sei nada, e mesmo assim as perguntas continuam a me devorar. Perguntas só servem para gerar mais dúvidas e mais solidão em mim.
A dúvida não tem mãos e eu só gostaria de um abraço antes do desjejum.
Risos e lágrimas tem o mesmo gosto e são tão diferentes, como explicar esta disparidade? Como saciar minhas incertezas?
O que escrevi, talvez nem faça mais sentido para mim nos dias de hoje, mas em algum tempo de minha existência fez toda a diferença, aliviou a parte imaterial de meu ser, mas agora, que o leio, releio, fico a me perguntar, qual dúvida, qual batalha estava sentido para conceber mais este poetar. E estas dúvidas, que assolam meu cerne e tiram meu sono em noites calmas, preencheram uma parte de mim que vagava nu, em escuridão profunda.
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