Bonecos de design inusitado são a nova expressão da arte contemporânea e viram mania entre adultos
Mais do que pura diversão ou simples consumismo, a toy art é um fenômeno da arte pop contemporânea. Os bonequinhos viraram moda entre adultos descolados do mundo todo, tal qual as coleções de figurinhas ou papel de carta eram na infância de quem já passou dos 25. Os bonecos são desenhados e customizados por designers, grafiteiros, gente do mundo da moda e outros artistas. Mas os toys vão muito além do entretenimento. Além de resgatar lembranças da época de criança, eles criticam e ironizam o estilo de vida da sociedade atual, tanto no formato, quanto na caracterização.
A toy art surgiu há pouco mais de dez anos, quando dois chineses apresentaram os bonecos do Comandos em Ação com roupas urbanas, no lugar dos uniformes do exército, e cabeças de outros personagens numa feira de brinquedos. Depois disso, a mania se espalhou pelo mundo, sendo a internet sua principal vitrine.
No Brasil, os principais divulgadores são a The Toy e a Plastik. A primeira é uma lojinha virtual, que além dos bonecos, oferece camisetas e revistas sobre o tema. Também há uma galeria de fotos que mostra as coleções dos internautas. Já a Plastik, possui uma loja real, em São Paulo, com espaço para exposição de artistas e toys raros. Quanto mais exclusivo e cobiçado, maior é o preço. Por serem importados, os bonecos custam caro: varia de R$ 100,00 a R$ 1.500,00.
Na opinião de Carollina Lauriano, 24 anos, um dos motivos de sucesso da toy art é o lado lúdico: Falar que não se cria um laço afetivo com os bonecos seria mentira, afinal, alguns deles despertam lembranças, como os personagens de filmes . Ela descobriu a toy art em 2005, por meio de um amigo que morava em Nova York. Encantou-se com a novidade e hoje tem cerca de 10 bonecos: Alguns eu comprei pelo design, outros por serem personagens que eu gosto.
A criatividade é o principal ingrediente de quem produz toy art. O design pode ser pouco elaborado, como algo que lembre um cachorro ou um coelho, ou total nonsense, com formas ultra-futuristas ou personagens de desenhos em situações inusitadas, como o Mickey malvado. Os materiais também são diversos: vinyl, poliuretano, metal ou tecido e pelúcia. A aposta dos artistas brasileiros é nos produtos naturais, para dar uma cara artesanal à produção. Além de tecidos, eles investem em papel, resina e madeira.
Também há os DIY (Do It Yourself - faça você mesmo) Toys, que fazem sucesso por permitir que o próprio colecionador dê forma e cor ao seu boneco. Eles vêm num formato genérico e você pode cortar, derreter, moldar e pintar como quiser.
La la black - R$ 410,00 e Mickey underground R$ 950 na Plastik
Além de ajudar a matar a saudade dos brinquedos da infância, os toys também podem ser uma espécie de bichinho estimação, só que sem o lado ruim da sujeira e do barulho. Como objeto de decoração, são excelentes, já que conferem uma identidade e um colorido especial ao ambiente. Com tantos atrativos, já há marketeiros querendo pegar carona no sucesso da toy art para vender a sua marca. Veja o resultado:
Foto: www.sketchone.com
A toy art surgiu há pouco mais de dez anos, quando dois chineses apresentaram os bonecos do Comandos em Ação com roupas urbanas, no lugar dos uniformes do exército, e cabeças de outros personagens numa feira de brinquedos. Depois disso, a mania se espalhou pelo mundo, sendo a internet sua principal vitrine.
No Brasil, os principais divulgadores são a The Toy e a Plastik. A primeira é uma lojinha virtual, que além dos bonecos, oferece camisetas e revistas sobre o tema. Também há uma galeria de fotos que mostra as coleções dos internautas. Já a Plastik, possui uma loja real, em São Paulo, com espaço para exposição de artistas e toys raros. Quanto mais exclusivo e cobiçado, maior é o preço. Por serem importados, os bonecos custam caro: varia de R$ 100,00 a R$ 1.500,00.
Na opinião de Carollina Lauriano, 24 anos, um dos motivos de sucesso da toy art é o lado lúdico: Falar que não se cria um laço afetivo com os bonecos seria mentira, afinal, alguns deles despertam lembranças, como os personagens de filmes . Ela descobriu a toy art em 2005, por meio de um amigo que morava em Nova York. Encantou-se com a novidade e hoje tem cerca de 10 bonecos: Alguns eu comprei pelo design, outros por serem personagens que eu gosto.
A criatividade é o principal ingrediente de quem produz toy art. O design pode ser pouco elaborado, como algo que lembre um cachorro ou um coelho, ou total nonsense, com formas ultra-futuristas ou personagens de desenhos em situações inusitadas, como o Mickey malvado. Os materiais também são diversos: vinyl, poliuretano, metal ou tecido e pelúcia. A aposta dos artistas brasileiros é nos produtos naturais, para dar uma cara artesanal à produção. Além de tecidos, eles investem em papel, resina e madeira.
Também há os DIY (Do It Yourself - faça você mesmo) Toys, que fazem sucesso por permitir que o próprio colecionador dê forma e cor ao seu boneco. Eles vêm num formato genérico e você pode cortar, derreter, moldar e pintar como quiser.
La la black - R$ 410,00 e Mickey underground R$ 950 na Plastik
Além de ajudar a matar a saudade dos brinquedos da infância, os toys também podem ser uma espécie de bichinho estimação, só que sem o lado ruim da sujeira e do barulho. Como objeto de decoração, são excelentes, já que conferem uma identidade e um colorido especial ao ambiente. Com tantos atrativos, já há marketeiros querendo pegar carona no sucesso da toy art para vender a sua marca. Veja o resultado:
Foto: www.sketchone.com
Gostou da idéia? Para começar a sua coleção não precisa muito, basta estar disposto a desembolsar uma grana e sair à procura de um toy que te agrade!
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